A Praia do Francês flerta com o charme e com o irresistível. É um lugar que, conhecer e passar alguns dias, acaba aflorando esse clima gostoso da descoberta, do flerte com o novo e da satisfação da conquista.
Foi-se o tempo em que a vizinha de Maceió (são 20 quilômetros que separam a capital alagoana da principal praia de Marechal Deodoro) era dominada por estruturas invasivas e uma bagunça generalizada, que começava ameaçar sua herança histórica, cultural e silhueta característica.
É um processo natural, de expansão. O Francês é muito bem localizado. 8 quilômetros ao sul do trevo de Marechal, que marca a entrada da praia, você está na Barra de São Miguel, outra parada obrigatória para quem quer conhecer o litoral sul de Alagoas.
Dezenove quilômetros andados a partir do mesmo trevo, você chega na Praia do Gunga, um dos destinos mais procurados do estado e uma preciosidade viva. Tem ainda a já mencionada proximidade com a capital Maceió, que traz naturalmente muita gente de lá, sem falar nas ondas de turistas.
> Montamos um material bem completo que mostra onde fica a Praia do Francês em relação às principais outras praias de Alagoas. Confira!
Foi um lugar que deu um salto. Das suas estreitas ruas de areia e um vasto campo de coqueirais, a coisa cresceu – e que bom que cresceu. Todo lugar precisa de estímulo. Mas esse estímulo também precisa ser estruturado.
História é o registro da ação do homem no espaço e no tempo. O Francês tem a sua própria, que passa principalmente pelas mãos dos pescadores, das rendeiras e dos músicos. Uma história linda, essa que vamos contar, mas que carrega consigo também momentos de excesso e de descuido.
Tradição perdura porque é de geração para geração. E o resgate por aquilo que constrói uma identidade não se perde nas mãos daqueles que lembram e vivem. Esqueça aquela bagunça generalizada.
Lembre do flerte. Hoje o Francês é charmoso, te seduz. Não é mais ponto de passagem. Ao conhecer Alagoas, dependendo do seu objetivo, se hospedar por lá pode ser mais vantajoso do que se hospedar propriamente em Maceió. Você vai estar pelas redondezas. Só que em um lugar tranquilo. Seguro. Com toda uma infraestrutura que te atende para quaisquer necessidades ou imprevistos.
Tendo em vista tudo isso, montamos esse guia com tudo o que você precisa saber antes de conhecer a Praia do Francês e ter uma experiência inesquecível.
Francês não é praia de um dia.
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Conhecer a Praia do Francês é se encantar com sua história e cultura
A Praia do Francês fica na cidade de Marechal Deodoro, a primeira do litoral sul de Maceió. Ali a história começa a ser registrada por volta de 1591, com a formação do povoado de Magdalena do Sumaúma.
É um lugar que prosperou em boa parte pelos canais que saíam da extensa Lagoa Manguaba – não por menos, Manguaba vem de “Mãe Lagoa”, um bem imaterial que cuidou daquele cantinho geração após geração. Esses canais ainda davam acesso ao mar, o que tornava a pesca muito rica nesse ecossistema.
Serra, sardinha, cavala. Esse povo cresceu com muito peixe fresco e com a rede na mão. Rede em uma mão e a linha e a agulha na outra, que pegava os talos de palha de coqueiro, tão abundante na região, para fazer o Bico, a Renda e o Filé. Outra herança registrada na cultura de Marechal e do Francês.
Magdalena do Sumaúma se tornou Vila Santa Madalena da Lagoa do Sul e chegou até a se tornar a capital de Alagoas, em 1817. A mudança para o nome Marechal Deodoro – em homenagem ao filho ilustre da terra, Marechal Deodoro da Fonseca, o homem que proclamou a república – aconteceu só em 1939, 348 anos depois dos primeiros registros do povoado de Sumaúma.
Alagoas sempre foi uma terra de açúcar e fumo. Cultivos que aqueceram a economia da região em alguns momentos mais esporádicos de sua história, mas acabaram mesmo se espalhando pelo agreste do estado. O que ficou nessas terras, para além da pesca e da manufatura, da renda, também foi uma forte expressão musical e artística.
Há um ditado que diz: “por aqui quando nasce um menino, o pai joga um bolo de barro molhado na parede; se cair, o menino vai ser pescador, se agarrar vai ser músico”. Marechal, só para dar um exemplo, é a casa de Nelson dos Santos, mais conhecido como Nelson da Rabeca, o responsável pelo timbre inconfundível de suas rabecas de madeira.
Marechal é uma cidade histórica. Com todos esses elementos e uma silhueta arquitetônica inconfundível. O tipo de cidade que se equivale à Ouro Preto, Paraty e a própria Piranhas, aqui no estado de Alagoas. Daquela paisagem que parece ter parado no tempo, que ninguém deixa tocar, com ares coloniais, de tempos de outrora.
Mas sobre o porquê da Praia do Francês ser Praia do Francês não se sabe muito. Não existem muitos registros históricos que confirmam de fato como o povoado ganhou essa alcunha. Houve um período da nossa colonização em que os holandeses tiveram um controle muito rígido do Nordeste, com vários tipos de sanções.
Os franceses, para explorar o Pau-Brasil daqui da região, construíram então um leprosário – no que hoje é uma ruína, leste do centro do povoado do Francês -, para poder atracar e maquiar suas reais intenções. Era um “ponto de contenção de doenças” e não um de “exploração” – na teoria.
Começou como Porto dos Franceses e com uma adaptação aqui e acolá, chegamos à Praia do Francês.
Praia do Francês: todo dia uma versão diferente para você se surpreender
No começo desse texto, foi dito que o Francês não é praia de um dia. Em uma linha separada, em um parágrafo único. Retomo aqui: o Francês não é praia de um único dia.
O que a gente costuma ver hoje é ele apresentado dentro de um pacote que promete conhecer as praias mais incríveis do litoral sul todas juntas de uma vez só. EM UM ÚNICO DIA. Isso é impossível. A defesa dessa tese começa por um argumento que envolve a natureza. Um fenômeno natural, que não tem como ir contra.
A tábua de marés. De como a maré reage dia após dia. E de como sua experiência de praia influi dependendo dela. Basicamente, a maré funciona por meio da atração gravitacional das massas. Temos a massa da Lua atraindo a massa de água da Terra.
Como a água é fluida, ela praticamente acompanha a trajetória da Lua devido à força gravitacional. Quando a Lua desaparece, a maré enche. Quando a lua dá as caras, a maré seca.
Isso é uma conta que vai se alterando todos os dias. Você tem dois períodos de maré cheia e dois períodos de maré baixa. As praias daqui do litoral de Alagoas, em sua maioria, funcionam com a maré seca, que é quando você encontra aquele aspecto de piscina natural, água calma, translúcida.
Vamos dar um exemplo. A maré tem seu pico de volume (1,6 milímetros) às 7 horas da manhã. Ela está totalmente cheia. A partir desse horário, ela irá começar a secar, até chegar no outro extremo da maré, às 13 horas. É o momento em que ela estará mais baixa (em um volume de 0,4 milímetros). Depois disso, ela volta a encher, para mais um pico de volume (2,0 milímetros), às 19 horas. E aí ela volta a secar. É assim que funciona.
Você pega um pacote que vai te levar para pelo menos duas praias que precisam de maré seca: Francês e Barra de São Miguel. Uma você pega cheia. A outra ainda dá para aproveitar. A terceira, que é o Gunga, você já vai pegar enchendo, mas por lá, se você for para a parte da lagoa de Roteiro, acaba funcionando.
É uma conta que não fecha. Você precisa aproveitar todo o processo da maré secando, sem pressa, em cada uma dessas praias. Principalmente no Francês. Para adicionar mais um tempero ainda nessa conta da maré, pode ser que mesmo em dias de maré baixa, o volume da água – dependendo da Lua – ainda esteja alto.
Você encontra maré baixa de 0,7 milímetros. Com a Lua cheia, aí sim você vai pegar os menores índices: 0,2 mm; 0,1 mm; 0,0 mm. Até volumes negativos: – 0,1 mm.. Tudo isso precisa ser levado em conta – e não é em um dia que você vai conseguir aproveitar o máximo do que cada praia pode te oferecer.
Inclusive isso pode causar uma má impressão. Se você vai passar um recorte de dia no Francês e pega a maré cheia – ou mesmo ela secando, mas com um volume de água alto -, esperando encontrar esse aspecto de piscininha, ela não te entrega todo o potencial de saltar os olhos que provavelmente te foi vendido.
Agora, se você pegar ela sequinha, com tempo, com amor, com carinho: prepare-se. É um azul-esverdeado que contrasta com a barreira de corais, com o branco da areia e o verde dos coqueirais. É brincadeira.
O Francês é um paraíso. É um aquário natural. Você entra na água e cardumes de peixes passam por você em uma água cristalina. Na areia, os caranguejos maria-farinha sempre dão as caras. É um lugar muito vivo.
A temperatura da água varia entre 26ºC e 29ºC. Não tem tempo ruim. Para acompanhar a tábua da maré, basta jogar no Google: “Maré Marechal Deodoro”. Existem diversos sites que mostram os horários das 4 marés do dia (o que é cheio normalmente está indicado em azul e o que é baixo normalmente está indicado em vermelho).
Tire alguns dias ou vá com calma para conhecer. É preciso entender que essa é uma praia de diferentes versões – o que, para nossa alegria, nunca cansa de surpreender. Mesmo para quem mora por lá. Você acha que já gastou o que tinha que gastar, mas não. Tem sempre um detalhe que é diferente do que você já viu.
Tem um outro ponto muito importante: é uma enseada extensa. A barreira de corais, que protege a invasão do mar e forma a parte mais calma para tomar banho, acaba e abre espaço para um outro formato de praia que é igualmente, ou até mais, característico do Francês. A praia de surfe.
O mar fica totalmente aberto e tem onda o ano inteiro. Inclusive, esse é um fator que torna o destino conhecido por todo o país. Enquanto muitas praias de surfe dependem de temporada, no Francês é consistência o ano inteiro. São ondas mais curtas, mas um surfe bem físico e dinâmico.
O pôr do sol nessa parte da praia, mais rústica, envolvida pelos coqueirais e pela restinga característica da região, é talvez uma das melhores experiências do destino.
Experiências que você pode viver na Praia do Francês
Onde as águas são mais calmas, o caiaque e o stand up paddle – aluguéis em uma média de R$ 30 por pessoa – podem ser uma ótima pedida. O mergulho com snorkel – equipamento custa por volta de R$ 20 – é a possibilidade de enxergar cada detalhe daquele mar azul-esverdeado cristalino.
Onde as ondas movimentam mais o mar, além das tradicionais aulas de surfe – as quais custam em torno de R$ 90 por aula -, é comum ver muita gente praticando KiteSurf – você irá gastar algo em torno de R$ 130 pela aula ou pela sessão, caso já saiba praticar.
Na linha dos passeios, você pode alugar uma lancha – para 5 pessoas e com duração de 5 horas, por um preço que está na casa dos R$ 600 – ou fazer um passeio de catamarã – esse com uma média de R$ 40 por pessoa.
Não deixe de aproveitar e estender sua experiência à Marechal Deodoro. Temos um artigo que te mostra exatamente como chegar no centro da cidade e tudo o que você pode fazer por lá. Confira!
Infraestrutura: restaurantes e bares que você precisa conhecer na Praia do Francês
Hoje, não é nenhum absurdo afirmar que o Francês talvez seja uma das praias mais completas em termos de infraestrutura em todo o litoral de Alagoas. Já argumentamos aqui em diversos pontos que favorecem a concentração de fluxo na região. Você se derrete pela praia, de tão linda. Consequentemente, os olhares são atraídos, as pessoas e os negócios querem circular por lá.
Então em termos de infraestrutura, não se preocupe. Você irá encontrar dois supermercados, três farmácias, um açougue, alguns bons depósitos de bebidas e mercadinhos, além de diversos outros tipos de prestadores de serviços, como borracharias, postos de gasolina, salões de cuidado pessoal, estacionamentos e, claro, bares e restaurantes.
Se você está preocupado ponderando se deve passar alguns dias no Francês e lá não te entrega o suficiente para você comer e beber com qualidade e consistência, de verdade, não se preocupe. Hoje a oferta é gigantesca.
O Kanoa Beach Club, por exemplo, tradicionalíssimo da orla da Pajuçara, em Maceió, desembarcou no Francês e entrega uma experiência de barraca de dar inveja no primeiro mundo. Você irá encontrar lá tudo o que deseja para um serviço de praia: ambiente agradável e estrategicamente posicionado na enseada, banheiros com chuveiro, lugar para trocar de roupa, espreguiçadeiras, mesas para dois, mesas para grandes grupos.
É uma estrutura perfeita se você quiser simplesmente ir para a praia e relaxar, com alguém cuidando de todo o resto. A cartela de caipifrutas é notável e os frutos do mar são carro-chefe da casa.
Na mesma linha, outra bela pedida é o Atoatoa Beach Bar Restô. Atoatoa, em Samoano, significa “perfeito” – e essa é justamente a missão do clube: te entregar um dia perfeito. A casa conta com a assinatura da Chef Anelise Lebarbenchon Cantino, que traz um toque autoral para um cardápio bem diverso, mas que não passa batido sem suas recomendações afiadíssimas: destaque para o lombo de bacalhau frito no azeite com batatas ao murro, gratinado no forno e acompanhado de arroz. Para lubrificar a refeição, você irá encontrar diversas opções de drinks muito bem preparados, além de uma das melhores ofertas de cervejas da região.
Tirando o pé da areia e indo rumo à principal rua de bares e restaurantes do Francês, a Carapeba, você terá opções como o Moai, um bar-restaurante no mais estilo rústico praia. Sua oferta é totalmente diversa e atende a todos os públicos, mas fica o destaque aqui para o caldinho de polvo e para a IPA da casa, que saindo da praia, revigoram totalmente o seu dia castigado pelo sol.
Logo em frente e da mesma rede, quem quer comer uma comida justa, por um preço razoavelmente mais justo, a recomendação fica para o Parmegianno e seus pratos – perdão pela redundância que fica em dizer isso no texto – à parmegiana de todos os tipos.
Um pouco ao lado, há também a opção de comer cortes nobres de carnes no Brasas e Mar. As opções na parrilla são realmente o diferencial e que saltam os olhos, mas você também poderá encontrar ótimas alternativas de massas, como um tagliatelle ao molho de camarão.
Já que estamos falando de carnes, se sua praia é um hambúrguer artesanal, a recomendação fica para o Rústico Burguer Gourmet. Tem de tudo que é montagem de hambúrguer, mas o que mais foge do comum e entrega uma experiência de sanduíche que você não vai achar em todo lugar é o choripan, acompanhado com batata rústica com alecrim.
Agora, se você está procurando um lugar para tomar uma gelada de qualidade, de qualidade mesmo, não deixe de passar na cervejaria Veg & Tais, comandada pelo sommelier Fernando Silva, que possui duas torneiras de chopp, das regionais Caatinga Rocks e Hop Bros, além de uma carta de cervejas de dar inveja. É a oportunidade perfeita para conhecer cervejas locais, como a Cangaceiros Astronautas, um tapa na cara de sabor.
Saindo da Carapeba, na Avenida dos Corais, bem em frente à entrada da praia, a indicação fica para o café e bistrô Melyna, o lugar perfeito para tomar um expresso bem tirado, enquanto se delicia com doces, tortas, croissants e diversas outras opções em seu vasto cardápio de café da manhã, da tarde e da noite – tudo produzido dentro da própria casa.
Por fim, ao lado da entrada principal, na Vila dos Pescadores, não perca a oportunidade de conhecer a Piano Ecopizza, que prepara suas deliciosas pizzas em um forno a base de bagaço de cana de açúcar. A recomendação, para fugir do comum, fica para a suculenta pizza de lagosta com catupiry. Se você gosta de jogar seguro, as clássicas calabresa e quatro queijos também são de tirar água na boca.
Bom, opção é o que não falta, não?
O que esperar da gastronomia do Francês?
O que você vai encontrar na Praia do Francês é a gastronomia clássica do nordestino. Para não colocar em uma caixa tão geral, do nordestino que vive mais perto da praia. Tem menos daquela coisa guisada e puxa mais para os frutos do mar.
Mas uma coisa não muda e tudo começa a partir dali: o café da manhã. O café da manhã parrudo, com tapioca, charque, ovo, queijo coalho, macaxeira, inhame, batata doce e cuscuz.
A herança de uma refeição bem reforçada logo no começo do dia vem dos trabalhadores do campo, que acordavam ao raiar do sol e precisavam segurar o estômago até a hora do almoço. Inhame e cuscuz te dão o que você precisa.
Pelos restaurantes já citados pelo Francês, você certamente irá encontrar opções competentes de diferentes tipos de preparo de peixes, seja em posta, peixada frita, moqueca, ou com pirão.
Camarão tem de monte. Empanado, no alho e óleo, gratinado, de diferentes tamanhos e tipos, acompanhado de legumes ou de arroz com purê ou batata frita. Opções democráticas para todos os gostos. O barato mesmo, independente da escolha, é comer o fruto do mar bem próximo de onde ele foi pescado, bem fresquinho. Garante um sabor a mais.
Outra coisa de louco para experimentar por lá são os caldinhos. Tente o caldinho de sururu, feito com leite de coco, coentro, tomate e cebola. Sururu é um molusco que vive no mangue. Nessa linha, também vale experimentar o caldo de massunim, esse um tipo de marisco.
É muito comum também encontrar arrumadinho, feito com feijão fradinho ou feijão verde, carne de sol, queijo coalho, linguiças e ervas frescas.
Onde se hospedar no Francês?
Para aproveitar todo o potencial que o lugar pode te oferecer, você tem que estar bem localizado. Facilidade de acesso à praia, ao comércio local e à infraestrutura noturna e gastronômica. Se você opta por ficar no Francês, você opta por tranquilidade e conforto.
Estar bem localizado é prover o algo a mais para viajar em tranquilidade. De frente ao mar e no coração do povoado, o Hotel Ponta Verde pega essa missão e dá conta do recado.
As características janelas de madeira, abertas todos os dias pelas ruas de Marechal, são referências para todo o conceito arquitetônico do Hotel, refletindo a tradição do casario secular do centro histórico local.
Todo o projeto do Ponta Verde honra a história de seu berço. Nos apartamentos voltados para o mar, as paredes e móveis são na cor branca, em alusão à areia de sua encosta. O objetivo, para além de homenagear o que é visto no privilegiado horizonte, também é atrair e reter melhor a iluminação natural.
Nos cômodos com vista para a vila, ou seja, aqueles que estão voltados para a direção de onde está a Lagoa Manguaba, as paredes possuem tons mais escuros, da cor da areia da lagoa. Estes recebem ainda móveis em textura amadeirada, remissiva aos barcos que navegam em suas águas.
Você pode ficar nos apartamentos Frente Mar e Vila, que são munidos de janelas anti ruídos, Smart TV, ar-condicionado, cofre, Internet gratuita, serviço de quarto e frigobar. Comporta até 3 pessoas ou um casal e 2 crianças.
Há também a opção pelo Garden Premium, que possui os mesmos benefícios, com os adicionais de uma varanda com jacuzzi e uma bancada de trabalho extra. Comporta até 3 pessoas e possui condições especiais para acessibilidade. É para atender bem quem possui limitações físicas – a altura do chuveiro, dessa bancada de trabalho, do puxador de roupeiro, tudo é pensado para que a infraestrutura da acomodação seja mais acessível.
O nível aumenta com a Suíte Premium, que tem o dobro do tamanho do Garden (60m²), possui todas as regalias mencionadas, além de sala, 2 Smart TV, cafeteira (com cápsulas inclusas) e uma adega. É pensado para 2 pessoas, são apenas 3 unidades no hotel e cada uma traz um ar de exclusividade diferenciado para sua acomodação. Com uma jacuzzi em um deck com vista para o mar do Francês, é daquelas experiências que você mal precisa sair dali para nunca mais esquecer.
Por fim, a acomodação topo de linha é a Suíte dos Marechais, que possui 2 quartos com suíte, 90m², 3 Smart TV, 4 ares-condicionados, 3 frigobares retrô e cabem até 4 pessoas.
O valor das diárias está sujeito a alterações conforme o período do ano. Sempre é válido checar antes de fechar sua reserva.
Nas áreas comuns, você encontrará área fitness, espaço kids, serviço de praia e uma belíssima piscina com vista para o mar. Você terá uma experiência de conforto e extrema educação por parte de todos os funcionários.
No comando da gastronomia, Fateixa, uma homenagem aos pescadores e sua herança cultural na região, é simbolizada por uma âncora rústica e os instrumentos tradicionalmente usados nas águas da Lagoa Manguaba e do Francês. Todo o conceito do restaurante próximo ao hall honra essa tradição.
Lá você irá encontrar uma gastronomia de pescados e frutos do mar, com uma releitura bem contemporânea. Não deixe de experimentar o polvo grelhado e laqueado, com aioli, purê de batata doce e castanhas assadas. Combina bem com um Ventisquero Chardonnay. Menção honrosa também à salada Ponta Verde, um capítulo totalmente à parte.
Rabeca, uma homenagem aos músicos da região, é simbolizada pelo violino folclórico de tom mais baixo e estridente, que consagrou o já mencionado e ilustre cidadão, Nelson da Rabeca. O bar-restaurante fica bem ao lado da piscina e de frente para o mar, na cobertura do hotel. Conte com bons drinks e ótimos petiscos, como caldinho de feijão ou de frutos do mar, dadinhos de tapioca, camarão acebolado ou macaxeira frita.
A dica especial fica para acompanhar qualquer um desses quitutes com um belo de um Cabriz, rosé português que entrega o frescor que a circunstância exige.
Caso tenha interesse em saber mais sobre as instalações e condições de reserva do Hotel Ponta Verde Praia do Francês, é só clicar aqui!
Quando ir e quantos dias passar na Praia do Francês?
Alagoas é um estado abençoado pelo sol o ano inteiro. Você pode planejar a viagem sem medo para a data que puder.
O único ponto de atenção é para o quadrante de chuvas, que acontece entre abril e julho. Não vai faltar calor e sol, mas é bem provável que caia água e apareçam algumas nuvens indesejadas.
O verão, é claro, torna tudo mais cheio e disputado, como é comum em qualquer destino litorâneo do mundo. Novembro é uma ótima pedida, com o menor índice de precipitação média e ainda fora da alta temporada.
Sobre quantos dias passar no Francês, é válido pontuar novamente: não é uma praia de um dia só.
Esclarecemos sobre o problema que é só passar por lá sem ter um planejamento baseado na tábua de marés; mostramos o quanto a praia possui diferentes versões dependendo do volume da água; apresentamos experiências que você pode fazer ao longo de vários dias; uma infraestrutura que cobre todas as suas necessidades para se instalar por lá sem nenhum problema; e uma opção de hospedagem que eleva o tipo de turismo que essa praia se propõem a entregar: dias de desconexão, para aqueles que buscam algo mais confortável e tranquilo.
Você consegue gastar, facilmente, uma semana só no Francês. Fazendo de tudo. Verifique a semana em que a maré estará mais baixa e aproveite para curtir todas as experiências possíveis.
Se entrar na conta o fato de ser um lugar estrategicamente bem posicionado e você queira estender sua viagem para conhecer outras praias, como o Gunga, a Barra de São Miguel, e a própria Maceió, pode passar até mais dias. A Praia do Francês pode servir hoje como base para conhecer o resto de Alagoas.
> Discutimos nesse material como você pode passar facilmente 4 dias na Praia do Francês – e estender sua viagem até para 1 semana, conhecendo os lugares mais próximos.
Vale a pena conhecer e se hospedar no Francês?
Veredito final: é uma praia que se transformou ao longo do tempo. De refúgio inóspito dos surfistas, virou a praia sensação dos vizinhos de Maceió. Cresceu, cresceu muito, em alguns momentos do jeito errado, mas hoje caminha para uma direção de inclusão e resgate de sua cultura.
Os canais da Mãe Lagoa continuam banhando a região com um bem imaterial que só eles têm. É preciso cuidar, é preciso manter essa memória viva. Então se você está pensando em ir para o Francês, saiba que você está indo para um lugar carregado de uma história que compõem os detalhes que o tornam único.
Vale muito a pena conhecer e passar uns dias por lá. E se você chegou até aqui, você está municiado de informações para fazer a viagem que você realmente imagina. Uma viagem mais assertiva.
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