Parando mesmo para analisar, é seguro afirmar que a Praia do Francês está entre as praias mais completas em termos de infraestrutura em todo o litoral de Alagoas.
Existem diversos pontos que favorecem a concentração de fluxo na região. É a vizinha mais próxima ao sul de Maceió – apenas 20 quilômetros separam a capital da principal praia de Marechal Deodoro.
Por lá, você irá encontrar dois supermercados, três farmácias, um açougue, alguns bons depósitos de bebidas e mercadinhos, além de diversos outros tipos de prestadores de serviços, como borracharias, postos de gasolina, salões de cuidado pessoal,
estacionamentos e, claro, bares e restaurantes. Ah, o próprio Francês possui uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Em termos de praia mesmo, o Francês seco é um azul-esverdeado, que contrasta com a barreira de corais, com o branco da areia e com o verde dos coqueirais, que é brincadeira. É uma piscina natural. É uma delícia tomar banho no Francês. Água calma, translúcida.
A Praia do Francês pode servir como hospedagem base para viver diversas experiências próximas dela. Funciona como um ponto estratégico para você conhecer diversos lugares que estão localizados nas proximidades. 8 quilômetros ao sul do trevo de Marechal Deodoro, que marca a entrada da praia, você está na Barra de São Miguel. 19 quilômetros andados a partir do mesmo trevo, você chega na Praia do Gunga. Por ser uma praia de Marechal Deodoro, você ainda tem diversas opções para deliciar-se na Lagoa Manguaba.
> Essa noção balizou nosso guia especial sobre o destino: o Francês não é praia de um dia.
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Esse recorte é como você pode aproveitar uma das maiores belezas naturais que estão nos arredores da Praia do Francês: a Lagoa Manguaba e o Passeio das 9 ilhas.
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Lagoa Manguaba – a Mãe Lagoa e a gênese fluvial de Alagoas
Marechal Deodoro – e Maceió, através do Jaraguá – prosperou pelos canais que saíam da extensa Lagoa Manguaba, um bem imaterial que cuidou daquele cantinho geração após geração. Esses canais dão acesso ao mar, o que sempre tornou a pesca muito rica nesse lugar.
Ali a história começa a ser registrada por volta de 1591, com a formação do povoado de Magdalena do Sumaúma. Esse povo cresceu com muito peixe fresco e com a rede na mão. Rede em uma mão e a linha e a agulha na outra, que pegava os talos de palha de coqueiro, tão abundante na região, para fazer o Bico, a Renda e o Filé. Outra herança registrada na cultura de Marechal e do Francês.
A Mãe Lagoa vem lá de cima, em Marechal, e faz um belo caminho até chegar ao mar. Ela passa pelos povoados da Massagueira, da Barra Nova, de Santa Rita. Todos bairros da primeira capital de Alagoas, que são banhados de água doce nesse começo de litoral sul.
A imensidão que é se aventurar por essas águas é incrível. Com maré cheia e a influência do avanço do mar, sua coloração fica em um tom azul-esverdeado bem clarinho. Com a maré baixa e o recuo do mar, a água escurece e fica bem aquele aspecto de rio.
Dos dois jeitos, é lindo aproveitar a Lagoa Manguaba.
Passeios das 9 Ilhas – navegando por entre os canais da Lagoa Manguaba
Alagoas sempre foi uma terra de açúcar e fumo. Cultivos que aqueceram a economia da região em alguns momentos mais esporádicos de sua história, mas acabaram mesmo se espalhando pelo agreste e sertão do estado. O que ficou nessas terras foi pesca e a manufatura. Partindo desse pressuposto, há algumas possibilidades para você curtir o Passeio das 9 Ilhas.
No Pontal da Barra, berço do filé, boa parte dos restaurantes funcionam também como receptivos turísticos, oferecendo esse passeio, onde, a bordo de um catamarã ou uma lancha, você pode conhecer essas ilhas no leito da lagoa e no encontro dela com o mar.
Há também a possibilidade de iniciar o passeio por qualquer um dos bairros de Marechal já mencionados: Massagueira, Barra Nova e Santa Rita, os povos ribeirinhos que cresceram com influência da lagoa. O mais comum é sair da Massagueira, onde você irá encontrar inúmeras placas com o contato dos barqueiros que fazem o passeio pela região.
A Lagoa Manguaba é majestosa. Imponente. Tem uma característica dela que logo salta aos olhos: por ser um canal fluvial que deságua no mar, a vegetação ao seu redor é típica litorânea, vasta em coqueirais. Não tem aquela coisa de mata fechada. É água doce, mas o clima é de praia.
É um passeio totalmente fora da curva. Muito próximo à Maceió e ao Francês, que esbanjam águas salubres, a lagoa reserva uma experiência completamente diferente do que se espera ao vir para um destino costeiro. Não é uma experiência como a do São Francisco, o espetáculo sertanejo alagoano, mas é escrita certa por seus cursos tortos.
Você vai costurando os canais e se perdendo na geografia do lugar. Como algo tão grande e tão vivo pode ser vizinho de um mar daqueles? Como você tira um dia inteiro – o passeio das 9 Ilhas deve ser feito com calma – para conhecer tantos pontos diferentes, em uma lagoa que, historicamente, serviu como estrutura para os povoados ribeirinhos e para o escoamento de produtos para o Jaraguá?
É muito rico. É de cair o queixo. Você desacredita que tamanha imensidão é vizinha da capital e vizinha de Marechal Deodoro, o berço da república. É um passeio que, sem se movimentar muito, te dá um ótimo vislumbre do que o estado pode oferecer em regiões mais inóspitas. Um verdadeiro paraíso.
E vá preparado, porque conhecer as 9 Ilhas tem que ser em clima de festa. Você estará em uma embarcação por um dia inteiro. Faça uma bela playlist – a maioria dos barcos possuem saída de áudio para você conectar seu aparelho -, encha um isopor de lanches e bebidas e sinta, a cada momento, a maresia batendo no seu rosto enquanto você vai rasgando o percurso da Lagoa Mãe. É libertador. É farra.
Ao longo do passeio, você terá a oportunidade de atracar em croas, que se formam no meio da lagoa enquanto a maré está baixa. O banho é cristalino e você pode caminhar em um oásis no meio da água para contemplar o nocaute que a natureza do lugar te dá. Para além, existem diversas paradas em pequenas ilhotas, as quais você tem acesso às praias privativas da Manguaba.
Uma ótima pedida para estender uma canga, pegar seu isopor e aproveitar esses cantinhos especiais com exclusividade. Passeio para a família, passeio entre amigos, passeio em casal. As 9 Ilhas é totalmente democrática e irá agradar a todos com quem você viaja.
É nesse percurso também onde fica a Prainha, região muito conhecida da lagoa, bem próxima ao encontro com o mar e ponto de encontro para todos os passeios da região. Uma croa de areia, que separa o mar da lagoa. De um lado, banho de mar, do outro, banho de lagoa. Todas as embarcações atracam por lá, existe serviço de praia e é muito comum ver o pessoal que pratica esporte aquático por lá, com seus jet skis, seus wakeboards.
É também na Lagoa Manguaba que você pode parar para se refrescar em um dos píers. A ideia de pier é bem massa. Funciona como um bar-restaurante, ou como uma barraca de serviço de praia, mas para a Mãe Manguaba. É ponto para quem navega atracar sua embarcação e curtir o dia em uma estrutura que te entrega todo tipo de serviço, além de ser um ótimo lugar para você tomar banho de água doce. Você pode relaxar estirado em um sofá de frente para a lagoa, enquanto toma um mojito e come um camarão barba roxa frito.
Na Barra Nova, vale passar uma tarde no Pier Zero8, que fica bem de frente para a Prainha.
O dia fica completo ao ver o pôr do sol. Ele nasce no horizonte do mar e se põe atrás dos coqueiros da Manguaba. É um show à parte, de qualquer perspectiva que você olhe. Se saiu do Pontal da Barra, retorne para lá e contemple o astro rei caindo na Lagoa Mundaú. Um espetáculo. Se estiver no barco, você pode aproveitar para ver o dia se esvaindo enquanto navega pelas águas calmas da Manguaba. Caso queira ter uma experiência à parte, peça para o barqueiro atracar em uma das ilhas. Coloque a canga, faça um pequeno piquenique e tome um Cabriz Rosé.
O frescor para refrescar a memória que acabara de viver um dia inesquecível. Para terminar com chave de ouro, só estando hospedado pertinho dali e em alto estilo.
Se hospede na Praia do Francês para curtir a Lagoa Manguaba e o Passeio das 9 Ilhas!
Estar bem localizado é prover “o algo a mais” para viajar em tranquilidade. De frente ao mar e no coração da Praia do Francês, o Hotel Ponta Verde pega essa missão e dá conta do recado. Para viver o Passeio das 9 Ilhas, nada melhor do que estar perto e acomodado em grande estilo, não?
Após um dia de sol, banho e bebida, você precisa ter uma acomodação à altura, que te dê condições perfeitas para descansar pleno.
As características janelas de madeira, abertas todos os dias pelas ruas de Marechal, são referências para todo o conceito arquitetônico do Hotel, refletindo a tradição do casario secular do centro histórico local.
Todo o projeto do Ponta Verde honra a história de seu berço. Nos apartamentos voltados para o mar, as paredes e móveis são na cor branca, em alusão à areia de sua encosta. O objetivo, para além de homenagear o que é visto no privilegiado horizonte, também é atrair e reter melhor a iluminação natural.
Nos cômodos com vista para a vila, ou seja, aqueles que estão voltados para a direção de onde está a Lagoa Manguaba, as paredes possuem tons mais escuros, da cor da areia da lagoa. Estes recebem ainda móveis em textura amadeirada, remissiva aos barcos que navegam em suas águas.
Você pode ficar nos apartamentos Frente Mar e Vila, que funcionam de hospedagem de entrada. As coisas vão evoluindo a partir do Garden Premium, que possui condições especiais para acessibilidade, e termina lá pelas Suítes Premium e dos Marechais, com uma jacuzzi em um deck com vista para o mar do Francês.
E quem passa o dia inteiro fora, sabe que voltar para o hotel e bater aquela comida de respeito é de lei. No comando da gastronomia, Fateixa, uma homenagem aos pescadores e sua herança cultural na região, é simbolizada por uma âncora rústica e os instrumentos tradicionalmente usados nas águas da Lagoa Manguaba e do Francês. Todo o conceito do restaurante próximo ao hall honra essa tradição.
Lá você irá encontrar uma gastronomia de pescados e frutos do mar, com uma releitura bem contemporânea. Não deixe de experimentar o polvo grelhado e laqueado, com aioli, purê de batata doce e castanhas assadas. Combina bem com um Ventisquero Chardonnay.
Rabeca, uma homenagem aos músicos da região, é simbolizada pelo violino folclórico de tom mais baixo e estridente, que consagrou o já mencionado e ilustre cidadão, Nelson da Rabeca. O bar-restaurante fica bem ao lado da piscina e de frente para o mar, na cobertura do hotel. Conte com bons drinks e ótimos petiscos, como caldinho de feijão ou de frutos do mar, dadinhos de tapioca, camarão acebolado ou macaxeira frita. A dica especial fica para acompanhar qualquer um desses quitutes com um belo de um Cabriz, rosé português que entrega o frescor que a circunstância exige.
Nada melhor que viver tudo isso e ter à sua disposição essa infraestrutura para melhor lhe atender, certo?
> O valor das diárias está sujeito a alterações conforme o período do ano. Sempre é válido checar antes de fechar sua reserva. Caso tenha interesse em saber mais sobre as instalações e condições de reserva do Hotel Ponta Verde Praia do Francês, é só clicar aqui!
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