Maceió é irresistível. Você desacredita que um mar tão chocante, brilhante e radiante banha uma capital. Sob qualquer ângulo, é difícil que seu olhar não salte para o azul que grita no horizonte infinito. Multifacetada, dentre tantas perspectivas, esse é o recorte de Maceió na melhor idade, para aqueles que estão apenas começando a vida.

> Você pode conferir nosso GUIA COMPLETO da cidade aqui, onde narramos um pouco de sua história, suas praias, passeios culturais e a vida noturna que efervesce uma ótima gastronomia.

> Você também pode conferir nosso artigo sobre O QUE FAZER PERTO DE MACEIÓ, nas preciosidades do litoral sul e no inconfundível litoral norte. Opções acessíveis, próximas à capital, e que te darão um vislumbre do que Alagoas pode oferecer.

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Maceió, sob esse olhar, pode te entregar experiências sensoriais, principalmente com sua vasta natureza, mas também com sua excelente gastronomia. Vá para a capital de Alagoas esperando uma ótima infraestrutura de recepção: hospedagem, o que comer e beber durante a noite e o dia, passeios inesquecíveis. Tem um pacote completo para você curtir sem aperreio, independente de quem o acompanha, seja família completa, amigos, ou sua (seu) parceira (o). É um destino compatível com as qualidades exigidas para quem está na melhor idade.

Maceió na melhor idade: o que dá para fazer pela orla?

Pela orla de Maceió, você tem diversas opções para aproveitar um dia todo. A trinca Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca é uma pintura viva. Só de caminhar por lá já é um alívio para a alma. Uma troca de energia gigantesca com a vida. Evite fazer isso ao sol intenso, mas a capital é abençoada por uma gostosa maresia, o que torna tudo sempre mais fresco.

Não tem quem não se apaixone. É um desfibrilador. Ainda mais quando você descobre as possibilidades que você pode fazer a partir de um raio curto de distância nessa orla maravilhosa. Confira algumas das opções:

Tome banho na piscina natural da Pajuçara enquanto olha para a cidade

O que fazer em Maceió - Piscinas Naturais
Vista aérea da piscina natural da Pajuçara. (Crédito: Ponta Verde)

20 minutos de jangada, você atraca em um oásis no meio do oceano. Ali, o visual para a orla urbana da cidade é simplesmente de arregalar os olhos. Há quem sente e relaxe no banco de areia que se forma para contemplar a vista e há quem se aventure nadando pelo meio dos arrecifes. 

No centro dessa croa, para adicionar um tempero, há jangadas com “serviço de praia”, as quais você pode comer e beber – literalmente. Cervejas, drinks, refrigerantes, petiscos. O passeio precisa ser feito durante a maré baixa e costuma durar 2 horas, então é muito comum consumir. Fora que estar naquele paraíso pede por um tira gosto, não?

Maceió faz parte da Costa dos Corais, a maior unidade de conservação federal costeiro-marinha do Brasil. Composta por três sistemas distintos, que avançam 33 quilômetros mar adentro, é um verdadeiro aquário natural. A Mata Atlântica, na área terrestre, o manguezal, formado pela foz dos rios e a floresta submarina. Imagina o que sai daí. Bem, é só olhar a foto para ter uma ideia. 

Vislumbrar essa extensão de vida marinha, na orla de uma capital, é uma experiência fora de série. É muita vida, para tanto concreto. Um passeio, no coração da cidade, que já te dá uma ideia do que o estado pode te oferecer em áreas mais inóspitas.

Então imagine: você com sua família, com seus amigos ou com sua (seu) parceira (o), água rasinha no meio do mar, com a capital de Alagoas no horizonte. É um passeio mágico, para aqueles que estão vivendo plenamente na melhor idade. 

Farol da Ponta Verde – pôr do sol na orla

Foto do farol da Ponta Verde
Farol da Ponta Verde, talvez o maior cartão-postal de Maceió. (Crédito: Lucas Meneses via Pexels)

A Ponta Verde é a esquina da Avenida Ipiranga com a São João. São os arcos da Lapa. É música, é poesia. É o imaginário, é o cartão. É na Ponta Verde onde está o farol. A luz guia para o mar.

É o melhor lugar para tomar banho na orla de Maceió. É onde você vê a maior influência da maré e encontra diferentes versões de praia a cada dia. É o lugar que quando seca, todas suas pedras e corais ficam realmente à mostra.  É onde você também irá encontrar a areia mais branquinha, com a menor profundidade da encosta. Quando a luz dos dois sóis de Alagoas bate nessa superfície, a tonalidade característica do azul-esverdeado aparece.

Além disso, a Ponta Verde é a casa das barracas de praia Kanoa e Lopana. 

Basicamente, a ideia da barraca de praia, da estrutura de praia, é apoiar o dia de quem por lá fica, para consumir e tomar banho de mar, e servir para a orla como uma opção noturna de entretenimento e gastronomia.

Com um serviço parrudo de infraestrutura beira-mar, nesses dois lugares, você não precisa se preocupar. Você terá acesso a banheiros, duchas, lugar para trocar de roupa, espreguiçadeiras, mesas para dois, mesas para grandes grupos, guarda-sóis, espaço coberto, DJs e música ao vivo. É a estação caso você queira ir para a praia, apertar o botão desligar e não se preocupar com mais nada. 

Também são ambientes incríveis para passar o fim de tarde e começo de noite. Naturalmente arejados pela maresia, você tem acesso direto à praia e os cardápios costumam ser ótimos para quem quer petiscar e tomar bons drinks. 

Justamente esse clima de luau favorece muito as estruturas rústicas, porém propositais, dessas cabana charmosas. Você pode ir com a família, com os amigos, ou junto com a sua (seu) parceira (o). Funciona bem, oferece um bom serviço e a música não é invasiva.

Para finalizar, o pôr do sol atrás do farol ainda é uma das coisas mais lindas da capital. É um conjunto da obra, que faz com que colocar essa esquina da cidade dentro do seu roteiro, certamente se tornará uma das escolhas mais especiais.

Programa Domingo de Lazer – orla fechada na Ponta Verde propícia para uma caminhada

Foto da rua fechada, na Ponta Verde
Orla fechada pelo Programa Domingo de Lazer. (Crédito: Ascom Semscs)

Maceió, com o Programa Domingo de Lazer, tem uma iniciativa que incentiva a ocupação de suas estruturas públicas. Ao fechar parte da orla da Ponta Verde, a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), cria um espaço estimulante para que as pessoas possam caminhar, praticar esportes, entrar em contato com expressões artísticas e gerar economia.

O projeto deu tão certo que, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Município, agora em setembro de 2021, não só durante os domingos, mas também durante os sábados, a orla estará fechada – ou aberta, depende do ponto de vista – para o público, das 7 horas ao meio dia.

São aproximadamente 800 metros de área útil. Você encontrará o pessoal do skate, da bicicleta e o pessoal da corrida. Você irá encontrar também muita família com suas crianças, brincando pela rua ou participando de atividades educativas, muito promovidas nesse ambiente. O espaço também é muito utilizado para piqueniques.

Ótimo para caminhar pela orla ou dar aquela corridinha. Lugar de endorfina pura, sempre naquele vislumbre do horizonte azul e radiante.

Feirinha do Artesanato da Pajuçara – se encante com as expressões artísticas de Alagoas

Mulher observando detalhes de peça feita em filé
Bordados filé à disposição na Feirinha do Artesanato, na Pajuçara. (Crédito: Ponta Verde)

Bem na orla, você irá encontrar a famosa Feirinha do Artesanato da Pajuçara. É o lugar certo para dar uma bisbilhotada nos tipos de artesanatos e bordados regionais. Ao entrar no galpão, parece que você atravessa por um portal para um mundo de cores e texturas. 

Andar por seus corredores é se perder no meio de tanta tradição e cultura, com as longas peças de filé chamando a atenção do olhar, expostas vibrantemente em seus estandes modestos.

Redes de descanso, castanhas, camisas, panos de prato, roupas produzidas em renda, pequenas lembrancinhas – tem um pouco de tudo nesse lugar. Os preços são camaradas; se você tiver o dom da negociação, melhor ainda. 

Além disso, aqui é o lugar também para encontrar condimentos típicos nordestinos, como pimentas e manteiga engarrafadas. É um ótimo passeio para fazer no início da noite, quando o sol deixa de castigar e a maresia refresca o ambiente. 

Funciona todos os dias, das 9 às 22 horas.

Palato – a casa dos bons ingredientes, que hoje é espaço de convívio integrado

Perspectiva do supermercado Palato praia
Unidade do Palato na orla da Ponta Verde. (Crédito: Divulgação Palato)

Localizado na orla da Ponta Verde, a nova unidade do Palato – com vista panorâmica para o mar -, hoje é um espaço de convívio integrado que anexa supermercado, Palato Casa – loja de presentes com variedade de produtos para o lar -, a tradicional padaria Palato, Palato Café, Palato Foods, Espaço Saúde, Rotisseria, um restaurante de sushi e uma La Crêpe de Paris.

O Palato Praia apresenta uma arquitetura que une o estilo clássico e moderno, levando conforto e elegância a uma das orlas mais bonitas do Brasil. Nasceu em 1992 como uma padaria, localizada no Farol, bairro tradicional do alto da capital alagoana. Em 1998, abriu o primeiro supermercado 24 horas do Nordeste. 

Faz parte do DNA da rede oferecer amplo sortimento de produtos diferenciados e alto padrão de qualidade. É a casa dos bons ingredientes. Vá e se delicie com toda essa variedade de ambientes, bem na orla, e se perca nos corredores com condimentos infinitos.

Funciona todos os dias, 24 horas, o que também é um belo diferencial.

Maceió na melhor idade: harmonizando a ótima gastronomia da capital

Curtir Maceió na melhor idade significa curtir o lado da capital da boa gastronomia, das boas cervejas, dos bons vinhos. Não é em qualquer lugar que você vai encontrar eficiência de serviço, aliado a qualidade de ingredientes nos seus pratos e uma justa oferta de cardápio de bebidas. É nessas horas que você precisa ser mais seletivo, embora a oferta da cidade seja grande. 

Fizemos uma seleção aqui das 5 casas que, entre propostas, conceitos e diversidade de referências, entregam a excelência que justifica Maceió como uma capital da gastronomia. Saca só!

Janga – a casa dos frutos do mar de Maceió 

Foto da fachada do restaurante Janga
Fachada da unidade praia do Janga, casa dos frutos do mar de Maceió. (Crédito: Divulgação Janga)

O Janga é o lugar certo se você está procurando por frutos do mar. Você vai suprir a vontade desse imaginário por lá. Um antro para esse tipo de gastronomia. Um lugar elegante, funcional e agradável de ter uma refeição entre amigos ou família. 

A comida equivale ao que é contrapartida financeiramente e você sai, para além de muito satisfeito com sua experiência, farto com a bela porção servida. No Janga você não se sente sozinho. 

O salão é bem distribuído, mas há sempre alguém com olhar de falcão pronto para atendê-lo, caso solicite. Vale muito a pena passar por lá, tanto no almoço, quanto no jantar. Por estar de frente para a praia, acaba sendo sempre uma ótima pedida. 

Funciona de domingo a quarta, do meio dia às 16 horas e das 18h30 às 23 horas; e de quinta a sábado, do meio dia às 16 horas e das 18h30 à meia noite.

Endereço: Av. Silvio Carlos Viana, 1731 – Ponta Verde, Maceió.

Bodega do Sertão – a maior experiência regional que você terá na capital de Alagoas

Foto da fachada do restaurante Bodega do Sertão
Fachada da Bodega do Sertão, charmosa e conceituada na proposta regional. (Crédito: via TripAdvisor)

Em Maceió, a Bodega do Sertão é a outra ponta da experiência regional. Aqui é uma coisa que pega o lance do interior, do guisado, da galinha, do carneiro, do cuscuz. Alimento que vem da horta e da criação de animais, originário de pequenos conjuntos familiares sertanejos. Refeições carregadas no ensopado, nas raízes cozidas, na carne assada e nos temperos da terra.

Na proposta mais diferenciada do restaurante, um grande fogão a lenha, aquecendo mais de 80 panelas, com diversas receitas, a qualquer momento, para se servir o quanto quiser, tudo à sua disposição. Um verdadeiro banquete.

Para além da gastronomia, o Bodega é uma experiência de ambiente. Você estará imerso dentro de um exercício que homenageia os grandes simbolismos dessas terras. Decoração, vestimentas, música ambiente e música ao vivo. Tudo é uma ode à Alagoas e ao Nordeste.

Funciona todos os dias, das 11h30 às 16 horas e das 17h30 às 22 horas.

Endereço: Av. Dr. Júlio Marques Luz, 62 – Jatiúca, Maceió

Maria Antonieta – uma cantina clássica, com uma bíblia de vinhos à disposição

Maceió na melhor idade
Ambiente interno do Maria Antonieta, elegante e com cores vivas. (Crédito: via TripAdvisor)

A cantina Maria Antonieta traz para Maceió uma mistura de sabores que leva àqueles que o procuram a navegar através do Atlântico rumo ao continente velho sem se mexer do lugar.

A variedade de pratos é imensa, desde polentas, todos os tipos de massas que você imaginar, carnes vermelhas e brancas, risotos, doces típicos. Sobretudo, o Maria Antonieta ganha pela qualidade na execução de seus pratos. É um cardápio extremamente tradicional, que faz uma homenagem escancarada ao País da Bota, mas com uma execução que não vai te deixar na mão, que vai certamente corresponder às expectativas. 

Além disso, os vinhos são dos melhores. O restaurante é o mais premiado da cidade em termos de excelência à disposição em sua cartela. Variedade e rótulos que impressionam. 

Se italiano já gosta de comer, gosta mais ainda de acompanhar com um bom vinho. 

O ambiente, com direito a piano tocado ao vivo, faz do restaurante uma das melhores opções para ter uma refeição refinada na capital alagoana.

Funciona todos os dias, do meio dia à meia noite.

Endereço: Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 150 – Jatiúca, Maceió

Divina Gula – gastronomia mineira de qualidade em um ambiente fora do comum

Maceió na melhor idade
A arquitetura projetada no Divina Gula propicia ambiente arejado e espaçoso. (Crédito: Divulgação Divina Gula) 

Aqui você encontra a mais típica comida mineira. Tem um grande salão, amplo, climatizado, e tem uma varanda, podendo conjugar entre a beleza do ambiente interno, e os espaços verdes do exterior. 

Com um quê boêmio, a casa é uma das mais movimentadas da capital – tanto no almoço quanto à noite – e reforça o cardápio com mais de 100 opções de pratos, drinks e cervejas. O restaurante é projetado em níveis diferentes para melhorar a ventilação interna do espaço – que conta com uma adega de vinhos, cachaçaria e uma câmara refrigerada para armazenar cervejas à temperatura ambiente condicionado. 

É um dos mais conceituados em Alagoas. Desde o fim da década de 1980 que o Restaurante Divina Gula faz parte do quadro selecionado de casas estreladas do Guia Quatro Rodas.

Funciona de terça a quinta, das 11h30 à meia noite; de sexta e sábado, das 11h30 às 2 horas; e de domingo, das 11 horas à meia noite.

Endereço: Av. Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85 – Jatiúca, Maceió.

Hatsu Izakaya – o suprassumo da comida japonesa

O Hatsu Izakaya tem uma única bancada e um pequeno salão com algumas mesas dentro. Honra e homenageia, em absolutamente todos os aspectos, os grandes da gastronomia japonesa. É o tipo de experiência que aposta no simples – e é no simples que você descobre a alquimia mais incrível e complexa do mundo.

Textura, sabor, qualidade do ingrediente, cuidado no preparo, o shoyu que acompanha. Tudo está em sintonia. Parece que é outra jogada, entra em outra categoria. Você vê que o ingrediente é de uma qualidade muito superior ao que encontramos por aí. Maciez, sabor acentuado, sem gordura ou oleosidade. Tudo equilibrado e em sintonia.

Sua ambientação é clara a alusão às principais casas desse tipo de culinária ao redor do mundo. Pequena, intimista e com uma bancada que serve de arauto ao preparo minucioso daquilo que para a cultura japonesa significa troca de energia.

Não é um lugar para comer de montes, mas é um lugar para comer com elegância. Peça um pouco de tudo e aprecie. O Hatsu te entrega uma experiência inesquecível da gastronomia oriental, independente de onde você estiver no mundo. Calha que ele está em Maceió.

Almoços de quinta e sexta, a partir do meio dia; e jantar de terça a domingo, a partir das 19 horas.

Endereço: R. Gen. João Saleiro Pitão, 1037 – Ponta Verde, Maceió

Maceió na melhor idade: cultura, renda e artesanato na capital

Praias paradisíacas, planos angulares, a sensação do inóspito, mas, antes de tudo, a história de um povo que nasceu e cresceu acompanhando os melindres dessas terras. De um povo que da rede de pesca transformou o bordado e que virou expressão artística característica da região, que até hoje é perpetuada geração após geração. Que da conexão do porto do Jaraguá com o engenho Massayó, surgiu Maceió. 

O turismo está relacionado totalmente com a história. Contemplá-la, ao vivo e à cores, é um processo rico e interessantíssimo. Um processo que agrega ao repertório, traz bagagem, o tipo de experiência que surpreende na melhor idade. Separamos três lugares que te colocarão em contato com essa história viva da capital:

Jaraguá – o bairro histórico de Maceió

A gênese de Maceió tem alguns elementos vitais. Começa pela função portuária do Jaraguá, inicialmente, como sustentáculo do comércio marítimo e lagunar de mercadorias coloniais.

Com a abertura dos portos, em 1808, as trocas econômicas com a Europa dinamizaram a vida colonial e a estrutura dos núcleos urbanos. Assim, o estabelecimento do comércio internacional através do Jaraguá levou à consequente elevação de Maceió para vila em 1815.

Um porto de fácil acesso, que permitia a saída do açúcar e os demais produtos, sem grandes embaraços ou despesas de transporte. As águas dos canais lagunares, que chegavam ao Atlântico, não só foram determinantes nos processos históricos e urbanos de formação do território alagoano, como estão intimamente ligadas à evolução de Maceió e sua herança cultural – por exemplo, como a cultura da pesca e o seu instrumental estão relacionados com a manifestação do bordado e do artesanato regional. 

Maceió na melhor idade
Praça Dois Leões, no centro histórico do Jaraguá. (Crédito: Divulgação Agência Alagoas)

A silhueta que traz a sensação de viver tempos de outrora é fruto de uma arquitetura do século XIX, influenciada diretamente por Portugal. As características das primeiras construções seguiam um estilo colonial, com sobrados baixos, porém com biqueiras largas e grades em madeira. Ao longo do tempo, essa construção passou a ser substituída pelo estilo greco-romano e as duas tipologias ainda podem ser observadas nas ruas do Jaraguá hoje em dia.

É no bairro que está o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -, responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. Criado em 1937, por Getúlio Vargas, você encontrará por lá diversas obras que contam histórias do patrimônio material e imaterial de Alagoas.

Pontal da Barra – o berço do filé, artesanato característico de Alagoas

Maceió na melhor idade
Ateliê de filé no Pontal da Barra. (Crédito: Nara Almeida)

O Pontal da Barra é morada de artesãos, pescadores e o berço da maior jóia do artesanato alagoano: o bordado filé, considerado Patrimônio Imaterial do Estado. A técnica é uma uma manifestação cultural que floresceu sob as margens do complexo estuarino Mundaú-Manguaba.

O charme vem de um ar provinciano dentro da capital alagoana. Banhado pela Lagoa Mundaú, tem ares de história, ares de tempos de outrora. Ruas estreitas, mas cheias de simbolismos e significados, que representam a história de um povo que se dedica incansavelmente ao trabalho e à herança cultural – e disso tira seu sustento. 

Os ateliês de filé são de garagem, um ambiente aberto para um café e uma boa conversa, enquanto as rendeiras bordam e com seus bordados contam justamente essa história. História não. Histórias. Essas que perpetuam, com graciosidade, a cultura de Alagoas, através de peças de cama, mesa, banho e decoração. 

A Rua das Rendeiras, certamente, é o grande destaque do Pontal da Barra. É o grande ponto de imersão para toda essa cultura. O bairro ainda reúne algumas das melhores opções gastronômicas de Maceió, principalmente pelo frescor do que sai da lagoa Mundaú. Não deixe de provar os pratos com sururu e maçunim, ambos encontrados em abundância nas águas que banham a região.

Mercado do Artesanato – os achados de Maceió

Maceió na melhor idade
Os caminhos charmosos pelo Mercado do Artesanato. (Crédito: Reprodução Ascom Semtabes)

O Mercado do Artesanato, junto ao Pontal e à Feirinha do Artesanato, é o ponto alto do roteiro para você visitar, caso sua praia seja essa. Um complementa a experiência do outro. Aqui é menos lúdico, mas equivale quase à Disney.

Se perder pelos caminhos do pátio do mercado, entre jarras de barro, esteiras de palha e diferentes tipos de bordados, é uma armadilha – nos dois sentidos. Pelo lado bom, é um deleite ver tanta coisa linda. Pelo lado ruim, é uma ruína ver tanta coisa linda, mesmo sendo um lugar bem barato. Tanta possibilidade te deixa em êxtase e é difícil não voltar com o porta-malas cheio.

Destaque para o trabalho com chita. A técnica, característica do Nordeste, pode ser encontrada no Mercado do Artesanato por um preço bastante acessível. É uma rede mais linda que a outra, de todas as cores, estampas e tecidos. É de enlouquecer entrar em uma das galerias e ver todas as seções de chita, organizadas de forma metódica e sistemática, uma ao lado da outra, mas que caoticamente misturam cores e trazem o contraste do cru com o das cores mais vivas.

O trabalho com fibra de coco também é interessantíssimo. A fibra pode ser usada como matéria-prima para o artesanato, principalmente na confecção de vasos, placas e cestos para plantio. É um mais charmoso que o outro, de todos os formatos e tamanhos, para plantas de pequeno, médio e grande porte.

Destaque, por fim, para as grandes tábuas de madeira. Peças robustas, de madeira maciça, para bancadas mais espaçosas de cozinha. Daquelas tábuas que irão te acompanhar pelo resto da vida – e que aqui você consegue encontrar também por um preço mais justo. 

O mercado funciona de segunda a sábado, das 7 às 17 horas. Aos domingos, ele funciona das 7 horas ao meio dia. 

Maceió é destino perfeito para aproveitar a melhor idade – e o Hotel Ponta Verde pode te ajudar nisso!

Você precisa de conforto para conhecer Maceió. Chegou um ponto da vida que esse tipo de viagem precisa ter toda uma estrutura que te dê conforto e lhe auxilie no que for preciso. Uma estrutura que garanta um bom sono, uma boa refeição e boas opções de lazer, tudo em uma posição estratégica da capital. 

O Hotel Ponta Verde, para além da excelência de seu serviço, pega essa missão e mata no peito. A ideia é que você esteja acolhido no melhor lugar da cidade.

Maceió na melhor idade
Hotel Ponta Verde, centralizado na esquina mais charmosa do Brasil. (Crédito: Kaio Fragoso)

Se você chegou até aqui, entendeu que Maceió pode ser vivida em família, com os amigos ou com sua (seu) parceira (o) tranquilamente, sem aperreios, em um raio curto de distância. 

Você pode esperar conforto e assessoria para quaisquer necessidades que lhe aparecerem durante sua hospedagem no Hotel Ponta Verde. Em termos de serviço, são mais de 40 anos de repertório sobre como atender da forma mais humana e eficaz possível.

O Hotel Ponta Verde já começa com uma experiência bem interessante. É o único hotel de Maceió, que por onde todos os cômodos que você passa, você tem uma vista direta para o mar. Modernizado recentemente, todas as paredes apontadas para a orla são de vidro e até a posição com a qual a recepção é direcionada te coloca com vista direta para o horizonte azul. 

Maceió na melhor idade
Hall de entrada do Hotel Ponta Verde, de frente para o mar. (Crédito: Kaio Fragoso)

As acomodações possuem vista para o mar. Um cenário absurdo a qualquer desvio. Mesmo com uma bela televisão para te entreter nos momentos de tranquilidade, os olhos certamente voltarão o foco, hora ou outra, para o cinematográfico vitro, que te oferece um brinde ocular com a vida, em sintonia com uma natureza que banha a capital de Alagoas.

Maceió na melhor idade
Vista privilegiada dos apartamentos do Hotel Ponta Verde. (Crédito: Kaio Fragoso)

No comando da gastronomia, o Restaurante Dona Ana traz um repertório afetivo e que valoriza o regional. O espaço tem uma arquitetura mais intimista, com iluminação baixa, e que aposta na elegância do cimento queimado para trazer algo sóbrio, contrastante ao excesso de iluminação que invade os vitrais. 

No Hotel Ponta Verde e em qualquer outro lugar de Alagoas, uma coisa não muda e tudo começa a partir dali: o café da manhã. O café da manhã parrudo, com tapioca, charque, ovo, queijo coalho, macaxeira, inhame, batata doce, cuscuz, pães e frutas.

Maceió na melhor idade
Café da manhã para começar o dia bem: tapioca, pães, cuscuz, charque, inhame. (Crédito: Kaio Fragoso)

A herança de uma refeição bem reforçada logo no começo do dia vem dos trabalhadores do campo, que acordavam ao raiar do sol e precisavam segurar o estômago até a hora do almoço. Esse tipo de refeição te dá o que você precisa para aguentar. Viajando, é uma delícia.

O hotel conta com uma piscina externa, à beira da orla, além de espaços de lazer e academia para toda a família. É uma delícia sair da praia, com o corpo salgado, e continuar o banho na água doce da piscina. Um ambiente extremamente confortável, para relaxar e estender o dia no mar. Você estará completamente assessorado hospedado no Hotel Ponta Verde.

> Para saber as condições do Hotel Ponta Verde, é só clicar aqui.

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"Hotel aconchegante. Quarto ótimo, espaçoso, tudo novo e arrumado, Café da manha com muita variedade, tapioca perfeita. Hotel dispõe de guarda-sol e serviço na praia. Foi uma estadia impecável. Muitas opções ao redor e lanches a noite."

darliene oliveira

  • 5
de 692 incríveis avaliações