Maceió é de arregalar os olhos. A onomatopeia correta é “uau”. Você desacredita que um mar tão chocante, brilhante e radiante banha uma capital do Brasil e do mundo. Sob qualquer ângulo, é difícil que seu olhar não salte para o azul que grita no horizonte infinito. Multifacetada, dentre tantas perspectivas, esse é o recorte de Lua de Mel em Maceió, para aqueles que estão morrendo de amor pela vida.

> Você pode conferir nosso GUIA COMPLETO da cidade aqui, onde narramos um pouco de sua história, suas praias, passeios culturais e a vida noturna que efervesce uma ótima gastronomia.

> Você também pode conferir nosso artigo sobre O QUE FAZER PERTO DE MACEIÓ, nas preciosidades do litoral sul e no inconfundível litoral norte. Opções acessíveis, próximas à capital, e que te darão um vislumbre do que Alagoas pode oferecer.

> Temos um ROTEIRO COMPLETO DE MACEIÓ EM 7 DIAS, com o qual você pode planejar sua viagem aqui por Alagoas com dicas infalíveis.

vista aérea da praia de ponta verde, maceió
O tal mar absurdo que banha a capital de Alagoas, bem na esquina da Ponta Verde. (Crédito: Kaio Fragoso)

Lua de Mel pede por um destino que te entregue uma hospedagem exclusiva, opções gastronômicas de alto nível e uma composição de cenário que te deixe lembrando o quanto a ocasião foi especial por ser vivida ali – e não em outro lugar do mundo.

Maceió é a combinação perfeita desses elementos. Conta hoje com opções de hospedagem, que irão te fazer jogar as malas em qualquer canto, se jogar na cama e ficar apreciando a vista infinita; restaurantes e apoios de praia, com cardápios diversos, que certamente atenderão as pretensões mais exigentes; e uma natureza desmedida pelas forças divinas. 

Perderam a mão. Colocaram muito talento para um lugar só. Muita benção para um lugar só. É impressionante o quanto a passagem por Maceió marca sua vida, como as cores que compõem Maceió marcam a figura imagética do paraíso.

Se você está em Lua de Mel, não existe composição melhor para viver, viver e viver, montar um álbum fotográfico, passar os anos, revisitá-lo e lembrar: “poxa, ali foi um cantinho realmente especial, que vivi uma ocasião especial, à altura”.

Lua de Mel em Maceió: se esbanje no mar da capital

Se você tem essa natureza desmedida – e é no ótimo sentido, viu? -, o roteiro tem que começar com uma surra de banho de mar, de piscinas naturais, de mar calmo e translúcido. Você pode aproveitar na orla mesmo, contando com as estruturas das barracas de praia, ou pode fazer os passeios das piscinas, que é coisa de outro mundo. 

Dá para pegar um caiaque com fundo transparente e sair desbravando o mar calmo da encosta. Em dias que a maré fica bem sequinha, ainda abre um caminho de areia na orla da Ponta Verde, o qual você pode caminhar mar adentro. Perspectiva maluca. Com sua (seu) parceira (o), se esbanje no mar da capital.

Piscinas naturais da Pajuçara

20 minutos de jangada, você atraca em uma croa no meio do oceano. Ali, o visual para a orla urbana da cidade é imperioso. Há quem sente e relaxe no banco de areia que se forma para contemplar a vista e há quem se aventure nadando pelo meio dos arrecifes.

Maceió em 7 dias - Destaque
Vista aérea das piscinas naturais da Pajuçara. (Crédito: Ponta Verde)

No centro desse oásis, para adicionar um tempero na equação, há jangadas com “serviço de praia”, as quais você pode comer e beber à vontade – literalmente. Cervejas, drinks, refrigerantes, petiscos. O passeio precisa ser feito durante a maré baixa e costuma durar 2 horas, então é muito comum consumir. Fora que estar naquele paraíso pede por um tira gosto, não?

Então imagine: você com sua (seu) parceira (o), em lua de mel, água rasinha no meio do mar, com a capital de Alagoas no horizonte. É um passeio mágico. Daqueles para ficarem guardado na memória que a ocasião pede.

Piscinas naturais do Lopana

Maceió faz parte da Costa dos Corais, a maior unidade de conservação federal costeiro-marinha do Brasil. São 120 quilômetros de extensão, formados por 440 mil hectares, que passam por 13 municípios, da própria Maceió, até Tamandaré, em Pernambuco. 

Além disso, são 33 quilômetros mar adentro, com três sistemas distintos. A Mata Atlântica, na área terrestre, o manguezal, formado pela foz dos rios e a floresta submarina. É um verdadeiro aquário natural.

Vislumbrar essa extensão de vida marinha, na orla de uma capital, é uma experiência fora de série e do comum. Além das piscinas naturais da Pajuçara, você pode embarcar no catamarã do Lopana e visitar outros pontos desse aquário natural.

Se as piscinas naturais da Pajuçara já rende um álbum de fotos exclusivos para sua Lua de Mel, aqui acrescenta um tempero ainda mais especial. Mostra o quanto o mar que banha Maceió esconde cantinhos ainda mais extraordinários para celebrar com sua (seu) parceira (o).

Ao voltar do passeio, aproveite para curtir o dia na barraca de praia!

Basicamente, a ideia da barraca de praia, da estrutura de praia, é apoiar o dia de quem por lá fica, para consumir e tomar banho de mar, e servir para a orla como uma opção noturna de entretenimento e gastronomia.

Em Maceió, existem diversas pela orla, mas o Lopana é uma das que entrega o formato com excelência.

visão aérea do Lopana
Vista de cima de toda infraestrutura beira-mar do Lopana. (Crédito: Divulgação Lopana)

Com um serviço parrudo de infraestrutura beira-mar, lá você não precisa se preocupar. Você terá acesso a banheiros, duchas, lugar para trocar de roupa, espreguiçadeiras, mesas para dois, mesas para grandes grupos, guarda-sóis, espaço coberto, DJs e música ao vivo. É a estação caso você queira ir para a praia, apertar o botão desligar e não se preocupar com mais nada. 

Lua de mel pede por isso, não? Pede por assessoria, por onde quer que você passe.

É incrível passar o fim de tarde e começo de noite também por lá. Naturalmente arejado pela maresia, você tem acesso direto à praia e o cardápio costuma ser ótimo para quem quer petiscar e tomar bons drinks. Perfeito para uma ocasião romântica. Funciona bem, oferece um bom serviço e a música não é invasiva.

Caminho de Moisés na Ponta Verde

Para conhecer o Caminho de Moisés da Ponta Verde – não o de Maragogi, mais conhecido do Estado -, você precisa conhecer a tábua de marés. De como a maré reage dia após dia. E de como sua experiência de praia influi dependendo dela.

Vista aérea do Caminho de Moisés, na Ponta Verde
Grande caminho de areia que se abre quando a maré está negativa em Maceió. (Crédito: @maceioalagoasoficial via pinterest)

Basicamente, a maré funciona por meio da atração gravitacional das massas. Temos a massa da Lua atraindo a massa de água da Terra.

Isso é uma conta que vai se alterando todos os dias. Você tem dois períodos de maré cheia e dois períodos de maré baixa. As praias daqui do litoral de Alagoas, em sua maioria, funcionam com a maré seca, que é quando você encontra esse aspecto de piscina natural, água calma, translúcida.

Uma maré cheia pode ter um volume de 1,6 milímetros. Uma maré baixa de 0,4 milímetros. E isso se altera. Pode ser que mesmo em dias de maré baixa, o volume da água – dependendo da Lua – ainda esteja alto. Você encontra maré baixa de 0,7 milímetros. Com a Lua cheia, aí sim você vai pegar os menores índices: 0,2 mm; 0,1 mm; 0,0 mm. Até volumes negativos: – 0,1 mm.

É quando a maré está negativa, que o tal Caminho de Moisés aparece. Uma grande abertura de areia mar adentro. Majestosa. Digna de companhia. Uma caminhada na croa enseja é uma bomba de oxigênio para os pulmões. A experiência, quando compartilhada, entre risos e cliques, é mais uma das inesquecíveis pelas águas da capital.

Caiaque com fundo transparente na orla

Caiaque é uma delícia de praticar. Isso porque não exige necessariamente muito vigor físico – você pode fazer no seu ritmo. Compartilhado, fica mais fácil ainda. Quando a ideia não é a prática esportiva em si – e sim a contemplação -, a perspectiva sobre a experiência muda consideravelmente. 

O discurso é para tornar o passeio acessível, porque ele é realmente uma delícia. Não pense que é uma trabalheira sair por aí remando. Na cadência do samba, junto com sua (seu) parceira (o), imagina desfilar pelas águas cristalinas da capital com um caiaque de fundo transparente. É enxergar muita vida. É experienciar muita vida. Um passeio que realmente tem que ser feito com alguém especial.

O aluguel de caiaques pode ser feito na praia da Pajuçara, lugar onde também saem os passeios para as piscinas naturais da Pajuçara e casa das jangadas. Lá é o grande ponto de referência para os passeios que envolvem o mar em Maceió.

Tomar banho no Farol da Ponta Verde

É o melhor lugar para tomar banho na orla de Maceió. É onde você vê a maior influência da maré e encontra diferentes versões de praia a cada dia. É o lugar que quando seca, todas suas pedras e corais ficam realmente à mostra. 

Vista aérea do Farol da Ponta Verde
Vista aérea do Farol da Ponta Verde repousando nas águas azuis da capital. (Crédito: Kaio Fragoso)

É onde você também irá encontrar a areia mais branquinha, com a menor profundidade da encosta. Quando a luz dos dois sóis de Alagoas bate nessa superfície, a tonalidade característica do azul-esverdeado aparece. O Farol? Suntuoso no horizonte, o maior cartão-postal da região.

O trecho do Farol da Ponta Verde é obrigatório para quem passa a Lua de Mel em Maceió. Em termos de banho na orla, é o lugar mais charmoso. É onde você terá a ambientação, terá a assessoria das melhores barracas de praia e ainda um pôr do sol inigualável.

Farol da ponta Verde no nascer do sol
Pôr do sol atrás do Farol da Ponta Verde. (Crédito: Lucas Meneses via Pexels)

O crepúsculo por detrás do farol é uma das coisas mais lindas da capital. Outro momento digníssimo de viver junto. 

Lua de Mel em Maceió: restaurantes para curtir a dois

Lua de Mel pede pela excelência gastronômica. É o momento que você quer algo diferenciado, “o algo a mais”. Tem ocasião mais especial do que essa? Cada refeição é uma celebração – e a sorte é que Maceió possui belíssimas opções para curtir a dois, com charme, qualidade e elegância. Opções à altura que a ocasião merece.

Gastronomia francesa, peruana, japonesa, mediterrânea e italiana. Fizemos um recorte dos lugares mais envolventes para uma Lua de Mel:

Najuany Bistrô – intimismo de um bistrô francês em terras alagoanas

No Najuany você tem a opção de comer uma gastronomia francesa em um intimista e aconchegante bistrô. Com luzes baixas e em uma tonalidade mais quente, você é transportado para ares mais europeus, em plena capital alagoana.

Vale o destaque aqui, por exemplo, porque é um lugar onde você pode encontrar um belíssimo magret de pato. Se for botar em perspectiva, para analisar mesmo, em geral, é difícil encontrar bons cortes de carne aqui em Alagoas. Ainda mais: em geral, é difícil encontrar quem faça boas receitas com pato, não só em Alagoas. 

Encontrar em Maceió quem atenda bem ambos os critérios é fugir do convencional e faz valer a sugestão.

A preparação do Najuany é grelhada ao molho de amoras, acompanhada de risoto de parmesão. Uma delícia. Ótima para acompanhar com um italiano Primitivo di Manduria, das uvas de vinhas velhas, que puxam na ameixa e cereja e evoluem para notas de tabaco e especiarias.

Com o potencial da carne vermelha do pato, a harmonização fica ótima e é uma opção digníssima para fugir do roteiro tradicional da cidade. Para além disso, o clima de bistrô o torna uma ótima opção para quem está vivendo Lua de Mel. Intimista e uma delícia de gastar um tempo.

Endereço: Rua São Francisco de Assis, 73 – Jatiúca, Maceió

Wanchako – o restaurante mais premiado de Maceió, com foco na gastronomia peruana 

foto do interior do Wanchako
Ambientação quente do Wanchako. (Crédito: Divulgação Wanchako)

O Wanchako é a casa do Peru na capital de Alagoas. Ganha um toque especial sob o comando da renomada chef Simone Bert.

O restaurante tem duas coisas que fazem toda a diferença nas mãos da chef: estar muito próximo da balança de peixes da Ponta Verde e o intercâmbio de ingredientes e pimentas que Simone importa de suas viagens ao Peru, feitas de meio em meio ano. Ingrediente fresco e ingrediente originário da terra de sua gastronomia.

Por essas idas e vindas, acaba que o cardápio é sempre renovado. A chef inclui sempre pratos novos, trazendo o que há de mais vanguardista da culinária peruana. 

O destaque, entretanto, não tem como não ficar para as opções de ceviche, a clássica entrada andina: ceviche de pescado, ceviche misto, ceviche costaneira, ceviche triplo, ceviche de lagosta, ceviche de nazca, festival de ceviches, tiradito wanchakero, tiradito alfresco, ceviche hermoso. É muita coisa – e uma mais deliciosa que a outra.

O Wanchako já foi eleito pela Veja como Melhor Restaurante de Maceió, o Melhor Restaurante para ir a Dois em Maceió, o Melhor Restaurante de Pescados de Maceió, o Melhor Restaurante Internacional de Maceió, a Melhor Chef (na Categoria Frutos do Mar) de Maceió e o Melhor Camarão de Maceió. Também foi eleito pelo Guia da 4 Rodas como o Melhor Restaurante de Culinária Peruana do Brasil.

O ambiente é bastante acolhedor, com as paredes com tons quentes, cadeiras de fibras naturais, mesas de granito negro e com decoração que honra a cultura do Peru. A proposta traz um tempero adicional para quem está passando a Lua de Mel em Maceió.

Oportunidade de conhecer uma Alagoas que sai do comum, do esperado. Uma Alagoas cheia de referências e intercambiando culturas.

Endereço: Rua São Francisco de Assis, 93 – Jatiúca, Maceió

Hatsu Izakaya – o suprassumo da comida japonesa

O Hatsu Izakaya tem uma única bancada e um pequeno salão com algumas mesas dentro. Honra e homenageia, em absolutamente todos os aspectos, os grandes da gastronomia japonesa. É o tipo de experiência que aposta no simples – e é no simples que você descobre a alquimia mais incrível e complexa do mundo.

A verdade é que hoje a oferta para esse tipo de comida é gigantesca. E por ser gigantesca, sua régua de medida fica lá em cima. Você sabe o que esperar de determinado tipo de prato. Uma porção de hossomaki, simples de executar e presente em quase todos os combos ou rodízios Brasil afora. Parece uma peça simples e sem nenhum atrativo diferencial.

No Hatsu, um hossomaki se torna uma experiência inesquecível. É desse simples que você vê a alquimia maluca de algo se tornar complexo de se compreender a magia. Textura, sabor, qualidade do ingrediente, cuidado no preparo, o shoyu que acompanha. Tudo está em sintonia. 

Parece que é outra jogada, entra em outra categoria. Não só um hossomaki, mas uma tigela de cogumelos na manteiga. Você vê que o ingrediente é de uma qualidade muito superior ao que encontramos por aí. Maciez, sabor acentuado, sem gordura ou oleosidade. Como tudo que é servido no Hatsu, equilibrado e em sintonia.

É um eterno dilema: “eu acabei de comer algo muito gostoso e que eu amaria repetir, mas se isso é tão gostoso, o que eu posso experimentar na sequência que seria tão bom quanto?”. E aí você se surpreende com um tartar de salmão. Uma entrada totalmente fora da curva.

A ambientação dá início à essa seção porque é clara a alusão às principais casas desse tipo de culinária ao redor do mundo. Pequena, intimista e com uma bancada que serve de arauto ao preparo minucioso daquilo que para a cultura japonesa significa troca de energia.

Não tem um clima muito específico para casais, mas é aconchegante e entrega o melhor que você possa imaginar de gastronomia. Não é um lugar para comer de montes, mas é um lugar para comer com elegância. 

Peça um pouco de tudo e aprecie. O Hatsu te entrega uma experiência inesquecível, independente de onde você estiver no mundo. Calha que ele está em Maceió.

Endereço: Rua Gen. João Saleiro Pitão, 1037 – Ponta Verde, Maceió

Café Manollo – mirante na cidade alta

Um pequeno quintal decorado com lâmpadas arredondadas, formando um varal de pequenas estrelas, que iluminam a cidade baixa da capital. Quando a lua cheia dá as caras no Café Manollo, é um lugar realmente de se apaixonar. Perfeito para quem está vivendo Lua de Mel.

Dom Manollo tem uma cozinha instigante, com sabores da culinária tradicional da Espanha, como a paella, até a contemporaneidade das berinjelas fritas com fios de engenho e flor de sal. Sabores mediterrâneos, perfeitos para harmonizar com a boa cartela de rótulos espanhóis, franceses e italianos, além dos espumantes e cervejas artesanais.

Você tem uma vista panorâmica para a parte baixa da cidade. É uma perspectiva diferente da capital. Vale muito uma visita, além de ser uma delícia passar algumas horinhas pelo quintal mais famoso do Farol.

Endereço: Av. Aristeu de Andrade, 546 – Farol, Maceió

SantOrégano – uma pizzaria no meio de um sítio pitoresco

Ambiente incrível. Isso resume a experiência no SantOrégano. Você terá a oportunidade de comer uma pizza em um sítio rústico, entremeio a mangueiras e cajueiros. São diversos os espaços: varandas externas, salões internos, mesas ao estilo piquenique, mesas para dois à luz de velas, música ao vivo e, principalmente, muita maresia circulando, tornando tudo muito mais agradável.

É uma opção de ir jantar em um lugar muito envolto à natureza, no começo do litoral norte. Fica bem pertinho. Basta você pegar a AL-101, sentido norte, que a pizzaria fica logo no início do Riacho Doce. Ótimo atendimento e uma das melhores pizzas de Maceió. Você escolhe o tipo de massa e, independente do tipo – se fina ou grossa -, eles entregam um produto com muita qualidade. Perceptível o uso de ótimos ingredientes.

Apesar das pizzas serem o carro chefe, existe a opção de frutos do mar, aves, peixes, carnes, saladas e massas recheadas, que são muito saborosas. Começou apenas como uma casa de taipa e se transformou na melhor pizzaria de Maceió, segundo a Revista VEJA.

 Vale dar uma passada, não? A recomendação não é só pela qualidade, mas principalmente pelo ambiente. Perfeito para um encontro, para uma situação a dois. Um charme.

Endereço: 56, Rodovia, AL-101 – Riacho Doce, Maceió

Se perca pelas ruas do Pontal da Barra e aproveite o pôr do sol na Lagoa Mundaú

O Pontal da Barra é morada de artesãos, pescadores e o berço da maior jóia do artesanato alagoano: o bordado filé, considerado Patrimônio Imaterial do Estado. A técnica é uma uma manifestação cultural que floresceu sob as margens do complexo estuarino Mundaú-Manguaba.

O charme vem de um ar provinciano dentro da capital alagoana. Banhado pela Lagoa Mundaú, tem ares de história, ares de tempos de outrora. Ruas estreitas, mas cheias de simbolismos e significados, que representam a história de um povo que se dedica incansavelmente ao trabalho e à herança cultural – e disso tira seu sustento. 

Se perder com sua (seu) parceira (o) pelas ruas do Pontal é se perder pela história viva. Os ateliês de filé são de garagem, um ambiente aberto para um café e uma boa conversa, enquanto as rendeiras bordam e com seus bordados contam justamente essa história. História não. Histórias. Essas que perpetuam, com graciosidade, a cultura de Alagoas, através de peças de cama, mesa, banho e decoração. 

Ateliê no Pontal da Barra
Ateliê Saraiva, na Rua das Rendeiras, Pontal da Barra, Maceió. (Crédito: Nara Almeida)

Etimologicamente, filé é uma modificação do francês “filet”, que significa rede, numa clara alusão ao ofício da pesca com redes. O momento exato em que surgiu é desconhecido, mas o processo com o qual foi criada e desenvolvida a técnica não deixa dúvida de que sofreu claras influências dessa questão do instrumental da pesca.

A técnica consiste num trabalho de tecelagem manual disposto sobre uma base em rede. A primeira etapa do trabalho prepara essa rede, com linha resistente utilizada em agulha de jenipaparana, uma árvore característica na região.  

A agulha é igual àquela utilizada para a confecção da rede de pescar, embora menor e mais fina. A dimensão da malha é definida pelo molde e pela palheta de bambu, que precisa ser bem polida. Depois de pronta, a rede é logo engomada para facilitar o trabalho e, em seguida, esticada no tear.

A filezeira, com uma agulha de metal, essa mais grossa, enche a rede com bordados de linha de seda em fio duplo. A Rua das Rendeiras, certamente, é o grande destaque do Pontal da Barra. É o grande ponto de imersão para toda essa cultura. 

O bairro ainda reúne algumas das melhores opções gastronômicas de Maceió, principalmente pelo frescor do que sai da lagoa Mundaú. Não deixe de provar os pratos com sururu e maçunim, ambos encontrados em abundância nas águas que banham a região.

Boa parte dos restaurantes funcionam também como receptivos turísticos, oferecendo o famoso passeio das Nove Ilhas, onde, a bordo de um catamarã ou uma lancha, você pode conhecer ilhas localizadas no leito da lagoa e no encontro dela com o mar.

Ah, não deixe de ver o cair do sol no Pontal! Outra daquelas experiências inesquecíveis para completar o álbum de fotos da posteridade!

Lua de mel em Maceió
Sol caindo atrás da Lagoa Mundaú, no Pontal da Barra. (Crédito: Wikimedia Commons)

Conheça o charme das praias do litoral norte de Maceió, casa de música ao vivo e vilas pitorescas

O litoral norte é inconfundível. Começa pela Garça, vem o Riacho, Ipioca – limite da capital -, mas vai seguindo até os destinos mais conhecidos, como São Miguel dos Milagres e Maragogi.

Talvez aquela percepção de choque cognitivo que você tem ao encontrar o mar que banha Maceió pela primeira vez na vida seja elevada à quarta potência quando você se aventura por essas bandas. Um lado mais rústico, mais primitivo – e que reserva as praias mais calmas, com aquele azul no tom berilo, tão característico dos cartões postais de Alagoas.

Garça Torta  – o encanto cultural do litoral norte

A Garça Torta marca o começo do litoral norte. Ainda em Maceió, a praia já ganha ares de povoado, de vilarejo de pescadores. Uma opção mais inóspita, mas ainda assim recheada de algumas boas opções que entregam um serviço de excelência, principalmente no que diz respeito à gastronomia e repertório musical. 

A Garça, como diria Ari Lins Pedrosa, “Podemos asseverar que é o berço do jazz de Maceió. Bairro vivo alegre. Dominado pela arte: musical e poética”.

Lua de mel em Maceió
Garça é uma praia democrática: lugares para banho convencional e lugares de descoberta. (Crédito: Nara Almeida)

Esse trecho sempre foi característico de um cenário cultural muito vivo. Bem na beirada do mar, por exemplo, você pode encontrar a Casa da Arte, um centro de estudos e, sobretudo, espaço aberto para reflexão, produção e interação cultural. Porto seguro para as obras de artistas de todos os lugares e para os olhares curiosos da comunidade local, que dificilmente encontraria oportunidade de vivenciar a experiência artística através de outros canais.

Sobre a praia, a Garça Torta é um verdadeiro aquário natural. Um mar vivo, onde você pode andar por arrecifes e corais, encontrar ostras e ouriços – é preciso ter cuidado aqui -, peixes nadando e muita vida!

O charme da Garça e do começo do litoral norte está nos lugares que podem ser descobertos. Existem lugares tranquilos para banho na encosta, os lugares mais “convencionais”, com o chão totalmente de areia e que você pode aproveitar bastante sem nenhum tipo de preocupação. 

Mas é um mar de pedras. Não tente se aventurar descalço. Para aproveitar o máximo que essa praia entrega e curtir as piscinas naturais perdidas lá para o meio do mar, nos lugares de “descoberta”, é preciso que você entre com uma sapatilha. A Garça é uma praia ótima para banhos convencionais, mas o legal mesmo são suas descobertas. Assim como o Riacho Doce. 

Sem sair de Maceió, você já tem um grande vislumbre de como funciona o norte da capital.

Riacho Doce – adocicando a Lua de Mel em Maceió

Riacho Doce. Uma vila de pescadores, entremeia ao mar e a um belíssimo… riacho de água doce. Riacho Doce, doce também das casas de farinhas e das boleiras. Doce de saborear.

Riacho Doce cresceu às margens de um vasto riacho, ao qual atravessava uma ponte. Essa era a estrada oficial de acesso ao trecho que explorava as riquezas naturais da região entre Maceió e Pernambuco. Essencialmente, Riacho é uma vila de pescadores, até hoje.

Sua praia, quando seca, fica cristalina num ponto em que você pode navegar entre as pedras, enxergando tudo que tem pelo caminho. Mas voltamos a destacar: é, como a Garça, um mar de pedras. Não tente se aventurar desprotegido. O charme do Riacho está também nos lugares que podem ser descobertos.

Lua de mel em Maceió
Água calma e translúcida no Riacho Doce. (Crédito: Lucas Bicudo)

Destaque também para os esforços dos moradores da região em revitalizar a praia, com hortas comunitárias, luaus e mais espaços de ocupação pública. Bruno Severino Giacobbo, que possui à beira-mar o Riacho Doce Beach Bar, toca o projeto, junto com o engajamento de outras pessoas do povoado.

Na entrada para o bar, há um lugar de confraternização e uma casa que mantém a herança cultural do Riacho. Construída pelo Seu Diogo e pela Dona Maria há mais de 90 anos, hoje a casa de farinha da família Marques é mantida com o maior carinho pelo gentil Túlio, neto do casal, nascido no povoado.

Fazer beijus e bolos à base de coco e farinha de mandioca é a arte centenária do Riacho Doce. Assim como no Pontal da Barra existe a mistura da pesca com o artesanato, no Riacho existe o samba entre o mar e a terra. Dos barcos que atracam as areias, trazendo o peixe fresco e abundante da região, os fornos aquecem o povoado e suas confraternizações.

O pé de moleque, tradicionalmente enrolado e assado na palha da bananeira, é feito com massa puba, coco ralado e manteiga. É espetacular. Antes de colocar o grude no forno à lenha, você abre a folha de bananeira e sela o que tem dentro só pelo calor, até ficar levemente dourado dos dois lados. Depois volta ao forno para finalizá-lo. A folha da bananeira, além de manter o doce aquecido e seu sabor preservado, é uma tradição que está inscrita na história dos povos indígenas e que faz parte da mescla cultural que floresce em expressões simbólicas até hoje pelo litoral de Alagoas.

O coração com que Túlio mantém algo que nasceu e cresceu fazendo é mais lindo ainda de ouvir. Pare e vá trocar uma ideia com o pessoal de lá. Tudo gente boa e com um coração grande.

Ótimo lugar para curtir uma Maceió ainda mais rústica, mas com a infraestrutura necessária para passar um dia de praia sem aperreio. Com agenda de shows aos finais de semana, começa a se tornar um destino alternativo para aqueles que gostam dessa herança musical que vem desde a Garça.

Riacho Doce é um verdadeiro paraíso, ao lado de Maceió, em que você pode ir com sua (seu) parceira (o), para curtir um dia de praia mais reservado, tranquilo.

Ipioca – a praia mais exclusiva de Maceió

Foto da Praia de Ipioca, em Maceió
Praia de Ipioca. (Crédito: Wikimedia Commons)

Ipioca, em linhas gerais, pode ser caracterizada por ser, de Maceió, talvez a praia mais deserta de todas – o que é uma maravilha para explorar, em sua longa extensão coberta de coqueiros, que contrastam com o branco da areia parada em seu mar calmo e cristalino -, e por ser o reduto dos grandes beach clubs do litoral norte. Perfeito para um dia a dois.

Como essa praia é quase deserta – e se você não optar pelo day use em um desses beach clubs – o melhor é levar a sua própria canga ou estrutura mínima para ficar confortável. Encha o isopor, prepare o lanche, tenha água de sobra, arme as cadeiras de praia. O bom de Ipioca é que, dominada pelos coqueirais, você encontra lugares mais isolados e recheados de sombra. Refresco puro e ainda mais exclusividade como a ocasião pede.

Voltamos a reiterar a importância de acompanhar a tábua de marés. Quando seca, em Ipioca você encontrará esse aspecto mencionado de mar calmo e translúcido, onde se formam belíssimas piscinas naturais, aqui mais próximas da encosta. Você consegue acessá-las facilmente, mas tem de acompanhar o movimento da água, para não cair em nenhuma cilada. Quando a maré enche, Ipioca já tem outra cara, com uma praia mais mexida e propícia para a prática de esportes aquáticos, como o windsurf.

Sobre os beach clubs, são dois os principais que atendem com qualidade de serviço: Hibiscus e o Guarda Rios, ambos à beira-mar.

Clássico clube pé na areia, o Hibiscus Beach Club é a estrutura que você precisa para aproveitar um dia de praia sem aperreio. Você tem piscina, música ao vivo, massagens, redes, espreguiçadeiras, além de uma variedade honesta na oferta do cardápio, tanto para comida, quanto para bebida. É um charme, é um palco para celebrar ocasiões especiais.

O Guarda Rios também vale muito a pena conhecer. 

O local é mais aberto que o Hibiscus, mas por proposta mesmo: uma integração maior e mais natural com a vista do litoral. Enquanto um você possui mais o conceito de clube, com uma infraestrutura interna mais parruda e com um clima maior de festa, no outro você tem na simplicidade – que não entendam mal, ainda é uma baita estrutura – o potencial de realmente conhecer Ipioca com o máximo que ela tem para oferecer: sua plena natureza.

Você tem mais mobilidade para, por exemplo, usar a praia para caminhar enquanto está consumindo no beach bar. É um espaço, ainda em Maceió, muito conectado com o bruto, com o azul, com o verde, com o branco, com as cores que formam esse esplendoroso litoral de Alagoas. É uma praia contemplativa, de respirar a plenos pulmões. 

Duas opções muito interessantes, que tornam Ipioca, o último ponto de Maceió no norte, o fechamento perfeito para a capital e um convite para um litoral surpreendente que ainda se estende pela frente.

Para ter a Lua de Mel em Maceió perfeita, conheça o Hotel Ponta Verde

Você precisa de conforto para conhecer Maceió. Para viver a Lua de Mel perfeita, esse tipo de viagem precisa ter toda uma estrutura que te dê conforto e lhe auxilie no que for preciso. Uma estrutura que garanta um bom sono, uma boa refeição e boas opções de lazer, tudo em uma posição estratégica da capital. 

O Hotel Ponta Verde, para além da excelência de seu serviço, pega essa missão e mata no peito. A ideia é que você esteja acolhido no melhor lugar da cidade.

Lua de mel em Maceió
Hotel Ponta Verde fica estrategicamente posicionado para você viver Lua de Mel em Maceió. (Crédito: Kaio Fragoso)

Se você chegou até aqui, entendeu que Maceió pode ser vivida com sua (seu) parceira (o) tranquilamente, sem aperreios, você pode esperar conforto e assessoria para quaisquer necessidades que lhe aparecerem durante sua hospedagem no Hotel Ponta Verde. Em termos de serviço, são mais de 40 anos de repertório sobre como atender da forma mais humana e eficaz possível.

O Hotel Ponta Verde já começa com uma experiência bem interessante. É o único hotel de Maceió, que por onde todos os cômodos que você passa, você tem uma vista direta para o mar. Modernizado recentemente, todas as paredes apontadas para a orla são de vidro e até a posição com a qual a recepção é direcionada te coloca com vista direta para o horizonte azul. 

As acomodações possuem vista para o mar. Um cenário absurdo a qualquer desvio. Mesmo com uma bela televisão para te entreter nos momentos de tranquilidade, os olhos certamente voltarão o foco, hora ou outra, para o cinematográfico vitro, que te oferece um brinde ocular com a vida, em sintonia com uma natureza que banha a capital de Alagoas.

A suíte é a escolha perfeita para acomodar as pretensões de quem viaja em Lua de Mel. Para além desse brinde ocular, conte com todo o conforto de uma cama king size, um quarto moderno e equipado com tudo o que você precisa para ser assessorado com quaisquer dúvidas que tiver. 

Lua de mel em Maceió
Suíte espera sua Lua de Mel para brindar de frente para o mar de Maceió. (Crédito: Ponta Verde)

No comando da gastronomia, o Restaurante Dona Ana traz um repertório afetivo e que valoriza o regional. O espaço tem uma arquitetura mais intimista, com iluminação baixa, e que aposta na elegância do cimento queimado para trazer algo sóbrio, contrastante ao excesso de iluminação que invade os vitrais. 

O hotel conta com uma piscina externa, à beira da orla, além de espaços de lazer e academia para toda a família. É uma delícia sair da praia, com o corpo salgado, e continuar o banho na água doce da piscina. Um ambiente extremamente confortável, para relaxar e estender o dia no mar. 

Lua de mel em Maceió
Nada melhor do que aproveitar uma piscina depois de um dia de mar. (Crédito: Kaio Fragoso)

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"Hotel aconchegante. Quarto ótimo, espaçoso, tudo novo e arrumado, Café da manha com muita variedade, tapioca perfeita. Hotel dispõe de guarda-sol e serviço na praia. Foi uma estadia impecável. Muitas opções ao redor e lanches a noite."

darliene oliveira

  • 5
de 692 incríveis avaliações