Maceió é de arregalar os olhos. A onomatopeia correta é “uau”. Você desacredita que um mar tão chocante, brilhante e radiante banha uma capital do Brasil e do mundo. Sob qualquer ângulo, é difícil que seu olhar não salte para o azul que grita no horizonte infinito. Multifacetada, dentre tantas perspectivas, esse é o recorte do circuito das piscinas naturais em Maceió.

> Você pode conferir nosso GUIA COMPLETO da cidade aqui, onde narramos um pouco de sua história, suas praias, passeios culturais e a vida noturna que efervesce uma ótima gastronomia.

> Você também pode conferir nosso artigo sobre O QUE FAZER PERTO DE MACEIÓ, nas preciosidades do litoral sul e no inconfundível litoral norte. Opções acessíveis, próximas à capital, e que te darão um vislumbre do que Alagoas pode oferecer.

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Se você está pensando em visitar Alagoas, precisa conhecer todo o circuito de piscinas naturais em Maceió. Obrigatório. Os maiores cartões postais do estado estão nas piscinas. Água translúcida, a tropa dos sargentinhos nadando entre você, arrecifes posando excelsos, vista panorâmica para a silhueta urbana da cidade.

As piscinas naturais que você encontra no circuito da capital são um abre alas alteroso para o que o resto do litoral de Alagoas tem para oferecer. Não é preciso sair da cidade para se surpreender.

A primeira regra antes de conhecer qualquer piscina natural: entenda a tábua de marés

Você precisa conhecer a tábua de marés. De como a maré reage dia após dia. E de como sua experiência de praia – e piscina – influi dependendo dela. 

Basicamente, a maré funciona por meio da atração gravitacional das massas. Temos a massa da Lua atraindo a massa de água da Terra.  Como a água é fluida, ela praticamente acompanha a trajetória da Lua devido à força gravitacional.

Isso é uma conta que vai se alterando todos os dias. Você tem dois períodos de maré cheia e dois períodos de maré baixa normalmente, mas há dias que você só possui 3 períodos de maré. 

As praias daqui do litoral de Alagoas, em sua maioria, funcionam com a maré seca, que é quando você encontra aquele aspecto de piscina natural, água calma, translúcida. Logo, é também quando as piscinas ficam mais sequinhas, atingindo aquele ideal de oásis no meio do oceano.

Vamos exemplificar essa questão. A maré está totalmente seca, com um volume de 0.1 milímetros, às 9 horas da manhã. A maré tem seu pico de volume (1,6 milímetros) só às 14 horas da tarde. Ela fica totalmente cheia. Depois disso, ela volta a secar, para mais um pico de volume baixo (0.2 milímetros), às 20 horas. E aí ela volta a encher. É assim que funciona.

Para adicionar mais um tempero ainda nessa conta da maré, pode ser que mesmo em dias de maré baixa, o volume da água – dependendo da Lua – ainda esteja alto.  Você encontra maré baixa de 0,7 milímetros. Com a Lua cheia, aí sim você vai pegar os menores índices: 0,2 mm; 0,1 mm; 0,0 mm. Até volumes negativos: – 0,1 mm.. Tudo isso precisa ser levado em conta – e não é em um dia (ou uma noite) qualquer que você vai conseguir aproveitar o máximo do que cada piscina pode te oferecer.

Você precisa calcular que o seu passeio na piscina precisa ser feito com o mar secando, por isso sempre cheque os horários da tábua de marés.

Conheça as piscinas naturais da Pajuçara a bordo de uma jangada

O que fazer em Maceió - Piscinas Naturais
Complexo de piscinas naturais da Pajuçara. (Crédito: Arquivo Ponta Verde)

O passeio das piscinas naturais da Pajuçara a bordo de uma jangada é o mais clássico dentre aqueles disponíveis em Maceió. A Pajuçara é a casa das jangadas, local central para encontrar e viver esse tipo de experiência.

Além de ser uma delícia navegar com vento na cara e pés na água, sob comando de algumas das pessoas que mais conhecem essas águas, você atraca em uma croa no meio do oceano, com o horizonte gritando a capital de Alagoas.

Não tem como não se surpreender com o contraste que salta do exuberante azul-esverdeado que banha o trecho urbano da maior cidade do estado. É daqueles momentos que você questiona como a natureza foi tão generosa com uma encosta.

Nas piscinas naturais da Pajuçara, você tem locais para banho a meia altura, mergulho com cilindro e um espaço gigantesco para explorar a vida marinha entre recifes. Não deixe de alugar uma máscara de mergulho. Essencial para ver o deslumbrante e misterioso mundo debaixo da superfície.

Nas partes mais rasas, é a experiência perfeita para sentar, relaxar e olhar para a privilegiada vista. Por que não pedir por um drink? Ou um aperitivo? Jangadas com serviço de bordo estão a postos para lhe atender conforme suas vontades forem surgindo. São 2 horas de passeio. Nada mais natural do que querer aproveitar um oásis com um tira-gosto no tira-teima: a luz abundante que reflete no chão branco, cheio de cascalhos, rende sempre ótimas fotos.

Quem passa por Maceió, precisa fazer um passeio de jangada. A piscina natural da Pajuçara é o destino mais cobiçado, mas não o único disponível. Um abre alas talvez, para a dimensão do que você ainda pode achar em Maceió – e por toda extensão litorânea de Alagoas.

Para realizar a experiência, é só acionar o jangadeiro Pelé (+55 82 98712-4396).

Conheça outra parte das piscinas naturais da Pajuçara a bordo do Trimarã do Lopana

passeio no trimarã do Lopana para as piscinas naturais
Piscina natural a bordo do trimarã do Lopana é mais exclusiva e tem clima de festa. (Crédito: Silvano Almeida)

Comparar o passeio de jangada com o passeio do Trimarã do Lopana tem uma dualidade interessante. 

Embora embarcar para as piscinas naturais da Pajuçara em uma jangada seja uma experiência mais exclusiva – se comparado à badalada embarcação da barraca de praia -, o destino final do Trimarã é mais sossegado que o destino final das jangadas.

Onde as jangadas atracam é a área mais saturada de todo o circuito de piscinas naturais em Maceió. É talvez o ponto mais raso quando a maré seca. Todos os recifes mostram a cara ao sol e a água não chega a atingir mais do que a cintura. Um pouco do charme da piscina natural está em mostrar isso, no ponto em que a água pode recuar mar adentro. Ficar no oásis, no bunker de areia no meio do oceano.

Você tem a experiência de andar numa jangada, em algo mais intimista, mas acaba chegando em um lugar com bastante gente. 

Em contrapartida, o caminho do Trimarã é menos exclusivo. Você vai com um grupo, mas a proposta é essa: festa. Celebrar a vida. Serviço de bordo, boa disposição de lugares, andar superior e aquela playlist rolando solta. É uma experiência mais contagiante, principalmente indicada para aqueles que estão entre amigos e que querem curtir. Inclusive, o Trimarã está disponível para comemorar ocasiões especiais como aniversários, confraternizações, lançamentos ou despedidas de solteiro, por exemplo.

Mas acontece que devido ao tamanho da embarcação, ela acaba tendo que atracar em um anexo próximo onde comumente as jangadas ficam nas piscinas naturais da Pajuçara. Como falamos, Maceió faz parte da Costa dos Corais – e há uma imensidão de lugares para serem explorados. Você está em uma embarcação com mais pessoas, mas acaba chegando em uma piscina mais exclusiva, que menos barcos atracam.

Essa é a dualidade interessante dos dois pontos de vista para essa mesma piscina. 

A experiência que você irá encontrar na piscina é parecida. Aqui, a bordo do Trimarã, com muito mais espaço para explorar a vida marinha e se esbaldar nas águas cristalinas.

Faça o passeio do Trimarã do Lopana e conheça as piscinas naturais de Maceió sob a luz do luar

visão noturna da orla de Maceió
Que loucura! Visão noturna para a capital Maceió. (Crédito: Nara Almeida)

O Trimarã ainda oferece uma experiência inesquecível para quem passa por Maceió e quer fazer todo o circuito de piscinas naturais. Já pensou ver toda a orla da capital acesa, de uma perspectiva de dentro do mar, com o horizonte iluminado pelo doce banho da lua?

Sim! Você pode navegar mar adentro também quando o sol cai. É um passeio que depende de algumas circunstâncias, tais quais condições climáticas e a tábua de marés estar favorável para os horários noturnos. 

É também um pouco mais ameno do que enfrentar com os dois sóis que esquentam a cabeça, mas o frio na barriga de olhar para a capital brilhando no continente, enquanto você vive uma experiência sensorial, misturada com uma sensação de confraternização e festa no meio de uma piscina, vale cada dinheiro gasto.

Tem um momento quase que de psicodelia. Artistas fazem malabarismos com fogo em um iluminar inconstante e que vai mostrando os caminhos pela escuridão saturada pela lua. Uma caipirinha aqui, outra ali, música rolando e a iluminação da embarcação que evidencia todo um complexo de recifes que dormem e acordam todo dia ali em posição de honraria.

Noite e dia. Duas perspectivas completamente distintas. Na experiência diurna, você tem um choque maior ao contrastar o azul radiante do mar com a silhueta urbana. Na experiência noturna, é massa ver de dentro do oceano as luzes que compõem o desenho dessa cidade tão vibrante.

Para essa reportagem, a redação teve a oportunidade de fazer o passeio do Trimarã em noite de lua cheia. Longe dos holofotes, a sinfonia das estrelas e da massiva lua regiam o fluxo calmo com o qual a maré se movimentava, ou quase se ausentava de movimento. Daqueles momentos que você sabe que viveu algo especial.

Desce mais uma caipirinha, que ficou frio aqui fora. Ou melhor, se puder entregar na água, está mais quentinho. Dá para esperar por lá mesmo.

Para realizar ambas as experiências, é só acionar o pessoal do Lopana (+55 982 3231-7484).

Conheça as piscinas naturais da Ponta Verde

piscina natural da Ponta Verde
O oásis da Ponta Verde. (Crédito: Nara Almeida)

Não demora muito a bordo da jangada para começar a querer colocar os pés na água cristalina, que vai desenhando todo um mundo paralelo debaixo da superfície. A Ponta Verde é o lugar que mais sofre as alterações das tábuas de marés. É também lá o trecho de praia que você vai encontrar mais cascalhos debaixo da areia fina, que com o reflexo da luz do sol, ilumina ainda mais todas as tonalidades presentes nos contrastes dos recifes. 

Um pouco de mar adentro, você parece estar em uma imagem saturada. É muita cor forte. Você desacredita. Os níveis e desníveis de profundidade, com corais dos mais diversos tipos e tamanhos, vão criando uma silhueta riquíssima em detalhes e cores muito vivas. Ora um azul berilo, ora um azul-esverdeado, ora um azul petróleo. Você vai navegando pelo mar em seus diversos ecossistemas e camadas.

O ponto de banho é vasto e ainda inexplorado. Pegue um snorkel e se esbalde pelas águas calmas do oásis da Ponta Verde. Deixe o corpo flutuar e veja a vida florescer. 

No lado da esquina da Ponta Verde, você enxerga uma Maceió que ainda tem Jatiúca, Cruz das Almas, Jacarecica, Guaxuma, Garça Torta, Riacho Doce e assim por diante… É uma visão mais panorâmica e mais atrativa. 

No passeio da Ponta Verde você pega uma jangada, vai até a piscina natural com ela secando, aproveita por lá, quando a maré começa a encher, você vai para o farol, ainda aproveita em um dos melhores lugares da capital, e volta até a balança. É uma experiência mais imersiva e completa. 

Para realizar a experiência, é só acionar o jangadeiro Walker (+55 82 98852-8329).

Conheça as piscinas naturais de Ipioca

piscinas naturais de Ipioca
As piscinas naturais de Ipioca ficam ao lado dos currais e já são um convite para as experiências do litoral norte. (Crédito: Nara Almeida)

Ipioca é o último bairro de Maceió. Embora não fique no perímetro urbano e já tenha ares de lugarejo, ainda é uma praia da capital de Alagoas. É de Ipioca que termina Maceió e começa o município seguinte, Paripueira. Da Ponta Verde até a praia de Ipioca são aproximadamente 20 quilômetros no sentido norte da AL-101.

De fácil acesso, a brincadeira aqui começa a ficar – ainda – mais séria. Ipioca talvez seja a mais acolhedora despedida, para abrir as páginas que escrevem o belíssimo capítulo do litoral norte de Alagoas. É onde você encontra os primeiros tons característicos das praias deste trecho. Azul berilo, azul que brilha.

Ipioca chama muito a atenção. É uma praia que se destaca muito. Esse é um roteiro só sobre experiências que você pode viver na capital – e Ipioca deixa o queixo cair. Você fica boquiaberto quando você encontra essa praia com maré seca, em um dia de sol. Talvez essa fosse uma bela circunstância para promover uma campanha de óculos de sol, porque é difícil olhar cru. Chega a doer de tão bonito.

Logo, em um lugar como esses, se aventurar mar adentro era tiro certo para explorar um pouco mais das nuances da Costa dos Corais. Uma piscina, cuja tranquilidade em um final de semana de céu limpo, permitia nadar entre cardumes de agulinhas, as primeiras vistas nessas aventuras pelo circuito de piscinas naturais na capital de Alagoas.

O complexo fica localizado ao lado de antigos currais de pesca. São currais grandes, cuja vastidão e detalhes você pode conferir de perto ao longo de todo o espaço da piscina. Novamente, não sai da cabeça: Ipioca talvez seja a mais acolhedora despedida, para abrir as páginas que escrevem o belíssimo capítulo do litoral norte.

A piscina natural de Ipioca mostra muita vida. Os sargentinhos, aqueles peixinhos com as listras amarelas, aqui são abusados e mostram a cara indiscriminadamente. Não tão nem aí. Nada por entre você como se você não estivesse ali.

Além disso, talvez seja a piscina mais polivalente em termos de lugares para banho. Você encontrará as partes mais rasinhas, para caminhar, para tomar aquele banho jogado para o mundo, tanto quanto partes mais fundas, para se aventurar com um snorkel, ver o que aparece entre os recifes.

Para realizar a experiência, é só acionar o jangadeiro Wellington (+55 82 98749-6204).

Para viver toda essa experiência, esteja hospedado estrategicamente na capital de Alagoas: Hotel Ponta Verde

Para viver a experiência das piscinas naturais de Maceió, você precisa estar hospedado estrategicamente na capital de Alagoas. O Hotel Ponta Verde, para além da excelência de seu serviço, pega essa missão e mata no peito. A ideia é que você esteja acolhido no melhor lugar da cidade.

orla da Ponta Verde
Hotel Ponta Verde: na esquina mais charmosa e estratégica da cidade. (Crédito: Kaio Fragoso)

Você pode esperar conforto e assessoria para quaisquer necessidades que lhe aparecerem durante sua hospedagem no Hotel Ponta Verde. Em termos de serviço, são mais de 40 anos de repertório sobre como atender da forma mais humana e eficaz possível.

As acomodações possuem vista para o mar. Um cenário absurdo a qualquer desvio. Mesmo com uma bela televisão para te entreter nos momentos de tranquilidade, os olhos certamente voltarão o foco, hora ou outra, para o cinematográfico vitro, que te oferece um brinde ocular com a vida, em sintonia com uma natureza que banha a capital de Alagoas.

No comando da gastronomia, o Restaurante Dona Ana traz um repertório afetivo e que valoriza o regional. O espaço tem uma arquitetura mais intimista, com iluminação baixa, e que aposta na elegância do cimento queimado para trazer algo sóbrio, contrastante ao excesso de iluminação que invade os vitrais. Destaque ainda para a parede com textura feita da casca do sururu, um tempero a mais para a ambientação do restaurante.

O hotel conta com uma piscina externa, à beira da orla, além de espaços de lazer e academia para toda a família. É uma delícia sair da praia, com o corpo salgado, e continuar o banho na água doce da piscina. Um ambiente extremamente confortável, para relaxar e estender o dia no mar. Você estará completamente assessorado hospedado no Hotel Ponta Verde.

> Para saber as condições do Hotel Ponta Verde, é só clicar aqui.

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"Hotel aconchegante. Quarto ótimo, espaçoso, tudo novo e arrumado, Café da manha com muita variedade, tapioca perfeita. Hotel dispõe de guarda-sol e serviço na praia. Foi uma estadia impecável. Muitas opções ao redor e lanches a noite."

darliene oliveira

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