Marechal Deodoro é um lugar que prosperou em boa parte pelos canais que saíam da extensa Lagoa Manguaba – não por menos, Manguaba vem de “Mãe Lagoa”, um bem imaterial que cuidou daquele lugar geração após geração. Esses canais ainda davam acesso ao mar, o que tornava a pesca muito rica nesse ecossistema. 

Esse povo cresceu com muito peixe fresco e com a rede na mão. Rede em uma mão e a linha e a agulha na outra, que pegava os talos de palha de coqueiro, tão abundante na região, para fazer o Bico, a Renda e o Filé. Outra herança registrada na cultura de Marechal.

Alagoas sempre foi uma terra de açúcar e fumo. Cultivos que aqueceram a economia da região em alguns momentos mais esporádicos de sua história, mas acabaram mesmo se espalhando pelo agreste do estado. O que ficou nessas terras, para além da pesca e da manufatura, da renda, também foi uma forte expressão musical e artística.

Há um ditado que diz: “por aqui quando nasce um menino, o pai joga um bolo de barro molhado na parede; se cair, o menino vai ser pescador, se agarrar vai ser músico”. Marechal, só para dar um exemplo, é a casa de Nelson dos Santos, mais conhecido como Nelson da Rabeca, o responsável pelo timbre inconfundível de suas rabecas de madeira.

Quem caminha por suas ruas respira história e se encanta com a arquitetura barroca colonial do casario e das igrejas dos séculos XVII e XVIII. A história da primeira capital de Alagoas se mistura aos sons da banda de pífanos, às agulhas coordenando a orquestra no bordado, às cores da lagoa Manguaba, aos sabores da Barra Nova e da Massagueira e ao charme irresistível do Francês.

A cidade de Marechal Deodoro, desde 2009, é tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Marechal é vizinha de Maceió e possui uma das praias com melhor infraestrutura de todo o litoral. Possuímos alguns materiais que podem complementar sua leitura. Confira:

> O que fazer em Maceió: praias, gastronomia e a cultura que ferve na capital de Alagoas

> Praia do Francês: o GUIA COMPLETO sobre a vizinha ao sul de Maceió, em Alagoas

O que saber antes de ir para Marechal Deodoro?

A saída de Maceió é pela Assis Chateaubriand, que corre paralela ao mar, na Praia da Avenida. A ponte sobre a Lagoa Mundaú marca o início do trecho sul da AL-101, que conta com pista duplicada.

Além da Mundaú, também é possível atravessar a Lagoa Manguaba, o que faz qualquer pessoa finalmente entender o porquê do nome do estado. A “Mãe Lagoa” toma suas ramificações pelos bairros de Santa Rita, Barra Nova e Massagueira, até chegar em Marechal e expandir sua majestade.

O Francês fica ao sul de Marechal, rumo ao mar. O que separa o caminho da cidade para o povoado é um trevo, embaixo de um viaduto da AL-101, e que sempre funciona como ponto de referência para quem passa por lá. Uma pista vai costeando o mar, existe um trevo, para dentro do continente é Marechal, para o mar é a Praia do Francês.

História da cidade de Marechal Deodoro

A gênese de Madalena de Sumaúma diz o povoado ter surgido a partir da divisão de terras em sesmarias ao sul da capitania de Pernambuco, no século XVII ainda. 

Uma sociedade aristocrática rural, composta por fazendeiros, senhores de engenhos, colonos, escravos e índios. Terra demarcada por convictos pelos fundamentos católicos, cuja representação sempre fora o Senhor do Bonfim.

Senhor do Bonfim, mas que o povoado floresceu mesmo sob Nossa Senhora da Conceição, Igreja Matriz de Marechal Deodoro. Foi edificada em um nível elevado à lagoa, dando-lhe visão do platô que seguia às margens do Rio Sumaúma, via de passagem.

A colonização portuguesa era constantemente provocada. Na região, por franceses. Daí o nome de sua principal praia. Lugar de extração de pau-brasil e de troca com índios Caetés, o que atrapalhava os planos lusos em terras tupiniquins. Para defender a colônia, a Coroa dividiu o país nas capitanias hereditárias e as entregou a donatários, poderosos capitães que tinham o direito de comandá-las.

Comandá-las como quisessem, enquanto continuassem pagando impostos à família real. Alagoas não era uma capitania. Fazia parte da capitania de Pernambuco, que se desenvolvia a passos largos com os engenhos e o plantio de cana-de-açúcar. O povoado que deu origem a Marechal Deodoro surgiu em fins do século XVI, em 1611, às margens da atual lagoa Manguaba, e começou a desenvolver-se na área do atual Bairro de Taperagua, uma planície em volta do rio Sumaúma e da lagoa, lugar de visão privilegiada que permitia a vigilância sobre o inimigo.

Nesse cenário, o quarto Donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte de Albuquerque Coelho, criou a Vila de Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul, em 1636, sob a conjuração de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, na Sesmaria de Madalena Porto do Francês. A vila se tornou a mais desenvolvida da época e passou a abrigar a sede da Comarca de Pernambuco.  

Vila Santa Madalena da Lagoa do Sul chegou até a se tornar a capital de Alagoas, em 1817. A mudança para o nome Marechal Deodoro – em homenagem ao filho ilustre da terra, Marechal Deodoro da Fonseca, o homem que proclamou a república – aconteceu só em 1939, 348 anos depois dos primeiros registros do povoado de Sumaúma. 

Manoel Deodoro da Fonseca, filho de uma família de tradição militar, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1843, com pouco mais de 15 anos, e participou ativamente da guerra entre Brasil, Uruguai e Paraguai. Ao voltar com o título de coronel, segue carreira, se torna marechal e, em 1889, lidera a Proclamação da República.

É o primeiro Presidente da República do Brasil e está marcado na história das Alagoas.

Além disso, Marechal possui a Praia do Francês, que do Francês não se sabe muito o porquê. Não existem muitos registros históricos que confirmam de fato como o povoado ganhou essa alcunha. Houve um período da nossa colonização em que os holandeses tiveram um controle muito rígido do Nordeste, com vários tipos de sanções. 

Os franceses, para explorar o Pau-Brasil daqui da região, construíram então um leprosário – no que hoje é uma ruína, leste do centro do povoado do Francês -, para poder atracar e maquiar suas reais intenções. Era um “ponto de contenção de doenças” e não um de “exploração” – na teoria. 

Começou como Porto dos Franceses e com uma adaptação aqui e acolá, chegamos à Praia do Francês.

Por ter sido capital de Alagoas por mais de 20 anos e ter uma silhueta única e característica colonial, Marechal Deodoro foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Como chegar a Marechal Deodoro?

Chegar até lá é bem fácil. A cidade fica apenas 20 quilômetros de Maceió. É importante dizer que o acesso Maceió/Marechal Deodoro é feito através da AL-101, que hoje é duplicada e possui condições adequadas para trafegar normalmente. Ao chegar no trevo que marca a Praia do Francês, é só entrar em direção à Marechal Deodoro. 

O que fazer em Marechal Deodoro?

Praia do Francês – uma das praias mais completas em infraestrutura do litoral de Alagoas

Parando mesmo para analisar, é seguro afirmar que a Praia do Francês está entre as praias mais completas em termos de infraestrutura em todo o litoral de Alagoas. 

Existem diversos pontos que favorecem a concentração de fluxo na região. É a vizinha mais próxima ao sul de Maceió. Também é vizinha da Barra de São Miguel e do Gunga.

> Montamos um material bem completo que mostra onde fica a Praia do Francês em relação às principais outras praias de Alagoas. Confira!

Por lá, você irá encontrar dois supermercados, três farmácias, um açougue, alguns bons depósitos de bebidas e mercadinhos, além de diversos outros tipos de prestadores de serviços, como borracharias, postos de gasolina, salões de cuidado pessoal, estacionamentos e, claro, bares e restaurantes. Ah, o próprio Francês possui uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Se você pegar a Praia do Francês sequinha, com tempo, com amor, com carinho: prepare-se. É um azul-esverdeado que contrasta com a barreira de corais, com o branco da areia e o verde dos coqueirais.

Praia do Francês, em Marechal Deodoro
Vista aérea do mar azul-esverdeado e cristalino do Francês. (Crédito: Kaio Fragoso)

Tem um outro ponto muito importante: é uma enseada extensa. A barreira de corais, que protege a invasão do mar e forma a parte mais calma para tomar banho, acaba e abre espaço para um outro formato de praia que é igualmente, ou até mais, característico do Francês. A praia de surfe. 

O mar fica totalmente aberto e tem onda o ano inteiro. Inclusive, esse é um fator que torna o destino conhecido por todo o país. Enquanto muitas praias de surfe dependem de temporada, no Francês é consistência o ano inteiro. São ondas mais curtas, mas um surfe bem físico e dinâmico.

Onde as águas são mais calmas, o caiaque e o stand up paddle podem ser uma ótima pedida. O mergulho com snorkel é a possibilidade de enxergar cada detalhe daquele mar azul-esverdeado cristalino.

Onde as ondas movimentam mais o mar, além das tradicionais aulas de surfe, é comum ver muita gente praticando KiteSurf. Na linha dos passeios, você pode alugar uma lancha – para 5 pessoas e com duração de 5 horas – ou fazer um passeio de catamarã.

> Confira as experiências que você pode viver na Praia do Francês

Além disso, você irá encontrar opções gastronômicas como o Atoatoa Beach Bar Restô, que te entregará algo fora da curva como um filé de lagostin. Salteado no azeite de oliva, com molho de ervas e vinho branco, a apresentação do prato já é diferenciada.

O Lagostin por si só já tem um sabor acentuado. A chef Anelise o torna ainda mais explosivo, explorando a textura do grelhado, com os aromas e sabores do azeite frutado e dos temperos da receita. 

O resultado disso é uma releitura bem contemporânea, mas extremamente simples de como executar um fruto do mar que pede por isso: que seus sabores sejam valorizados. Não vá com medo: o Lagostin do Atoatoa é uma experiência à parte, como o marisco, e vale a ida ao Francês só para experimentar a iguaria.

Coma com a mão, tire a carne da crosta do Lagostin e lambuza no molho secreto da chef. É a sensação de você estar comendo finger foods, se sujando, mas com frutos do mar. É memorável. Um prato realmente memorável. Surpreende em todos os aspectos. 

> Praia do Francês em 4 dias: SIM, você encontrará por lá TUDO o que precisa!

Praia do Saco – um paraíso em miniatura

A Praia do Saco, em termos de praia mesmo, é bem parecida com o Francês. Barreira de corais um pouco à frente de onde a água encontra a areia, formando nesse espaço uma piscininha natural. Mas o interessante aqui é que é quase que uma miniatura de praia.

Bem pequenininha, ela soa intimista. Ela não tem grandes proporções como as outras praias de Alagoas. É uma encosta bem comedida, mas deliciosa de passar um tempo. Ir durante a semana é o ideal, para pegá-la ainda mais vazia e aproveitar esse cantinho tão especial no começo do litoral sul. Tudo só para você.

Praia do Saco, primeira praia de Marechal Deodoro
Vista inversa da Praia do Saco, sob a perspectiva da barreira de corais. (Crédito: Lucas Bicudo)

Para chegar até lá a partir do trevo de Marechal, é só pegar a AL-101 sentido Maceió. São aproximadamente 12 quilômetros que separam uma praia da outra. Não existe muita sinalização que indique com antecedência a entrada para a Praia do Saco, mas ao chegar lá, é clara a indicação de onde você precisa entrar.

Centro Histórico de Marechal Deodoro a pé

Marechal Deodoro é uma cidade histórica. Com todos esses elementos narrados e uma silhueta arquitetônica inconfundível. O tipo de cidade que se equivale à Ouro Preto, Paraty e a própria Piranhas, aqui no estado de Alagoas. Daquela paisagem que parece ter parado no tempo, que ninguém deixa tocar, com ares coloniais, de tempos de outrora. É um lugar cheio de carga e significados.

O legal é fazer um circuito a pé a partir do Palácio Provincial (sede da prefeitura), indo em direção à Casa de Marechal Deodoro, passando pela Igreja Nossa Senhora da Conceição, pela Igreja do Rosário dos Pretos, pelo Convento de Santa Maria Madalena e, por fim, pela Ordem Terceira de São Francisco.

Confira!

Palácio Provincial – Sede da Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro

Sede da Prefeitura de Marechal Deodoro
Sede da prefeitura de Marechal Deodoro e antigo Palácio Provincial. (Crédito: Lucas Bicudo)

O Palácio Provincial serviu de Sede do Governo de Alagoas entre 1836 e 1839, até a Capital da Província ser transferida para Maceió. Hospedou a família imperial e sua comitiva e, a partir de 1961, passou a ser sede da Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro.

Casa de Marechal Deodoro – casa do primeiro Presidente da República

Casa de Marechal Deodoro
Casa de Marechal Deodoro, o primeiro Presidente da República. (Crédito: Ponta Verde)

O casarão do século XVII, onde nasceu Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, é hoje um museu aberto ao público. O local possui um ótimo acervo de objetos sobre a época em que o proclamador da República viveu na residência.

A fachada é original da época e a parte interna foi restaurada para resistir ao tempo. O guia do museu explica os acontecimentos que levaram ao fim da monarquia e mostra um lado que nem todos conhecem sobre o primeiro presidente do Brasil.

Igreja Matriz de Nossa Senhora Conceição – raiz do povoado

Sua edificação não é precisa, mas alguns documentos da Prefeitura de Marechal Deodoro mostram que ela já existia em 1654. Influência portuguesa e barroca, foi na Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em 1819, que o primeiro governador de Alagoas foi empossado ao cargo inédito. Ainda, em 1860, a igreja recebeu a visita de Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Teresa Cristina.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – herança negra em Marechal Deodoro

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, sob o formato de capela. (Crédito: Divulgação Ascom)

A edificação, segundo a Prefeitura de Marechal Deodoro, data 1777, mas ainda sob a forma de capela. Registros mostram que a construção da atual silhueta, ao estilo mais voltado para o neoclássico, foi iniciada em 1834 pela irmandade do Rosário. Era ponto de encontro de escravos e ex-escravos.

Igreja Santa Maria Madalena e Convento de São Francisco – a beleza da arte barroca

Igreja Santa Maria Madalena e Convento de São Francisco, a beleza barroca de Marechal. (Crédito: Ponta Verde)
Igreja Santa Maria Madalena e Convento de São Francisco, a beleza barroca de Marechal. (Crédito: Ponta Verde)

O conjunto arquitetônico Santa Maria Madalena, que desde 1984 tornou-se o Museu de Arte Sacra, é um belíssimo exemplar da arquitetura barroca e rococó. Certamente, um dos mais importantes do estado. O museu conta com um acervo de mais de 200 peças dos séculos XVII, XVIII e XIX, entre as quais é possível ver pinturas sobre tela, esculturas de madeira, joias, objetos litúrgicos em prata e ouro e muito mais.

O complexo também abriga o Museu de Arte Sacra Dom Ranulpho, um dos mais importantes do Nordeste, com valioso conjunto de belas imagens sacras de santos, anjos, Nossa Senhora e Jesus, que representam um acervo de 500 peças sacras dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX. Destaque para as imagens de São Francisco (XVII) e de Santa Maria Madalena (XVII), ambas em terracota.

O início da construção da igreja e do convento foi em 1684, apesar de dois anos antes dessa data já terem chegado na cidade os primeiros membros da Ordem Franciscana. Em 1689 foi terminada a capela-mor, mas apenas em 1723 sua primeira missa foi celebrada. A obra, em sua totalidade, data 1793.

Mercado das rendas – lugar para encontrar muito filé

O Mercado das Rendas é onde você irá encontrar o clássico bordado de Marechal Deodoro: o filé. Filé, etimologicamente, é uma modificação do francês “filet”, que significa rede, numa clara alusão ao ofício da pesca com redes. O momento exato em que surgiu é desconhecido, mas o processo com o qual foi criada e desenvolvida a técnica não deixa dúvida de que sofreu claras influências dessa questão do instrumental da pesca.

Filezeira ao trabalho. (Crédito: Maina Vasconcelos)

A técnica consiste num trabalho de tecelagem manual disposto sobre uma base em rede. A primeira etapa do trabalho prepara essa rede, com linha resistente utilizada em agulha de jenipaparana, uma árvore característica na região.

A agulha é igual àquela utilizada para a confecção da rede de pescar, embora menor e mais fina. A dimensão da malha é definida pelo molde e pela palheta de bambu, que precisa ser bem polida. Depois de pronta, a rede é logo engomada para facilitar o trabalho e, em seguida, esticada no tear. A filezeira, com uma agulha de metal, essa mais grossa, enche a rede com bordados de linha de seda em fio duplo. 

Em Marechal Deodoro também se bordam com os pontos labirinto e singeleza, outros bem tradicionais das terras alagoanas.

O que comer em Marechal Deodoro?

A Massagueira possui um polo gastronômico bem interessante à beira da Lagoa Manguaba. O local é perfeito para quem quer comer bem e curtir o fim de tarde, ameno pela brisa das águas mais profundas. É lá que onde estão diversos restaurantes, dos mais modestos aos mais pomposos, que servem pratos ribeirinhos como o sururu e o siri mole.

O ritual do povo que nasceu com a Mãe Lagoa à sua disposição está ligado aos frutos do mar e crustáceos. Mas é um lugar que pega essa tradição e tem um tom bem progressista, transformista. São vários os restaurantes charmosos com gastronomia contemporânea, de toque autoral, coisa de experimentação real. Na saída, não esqueça de comprar alguma sobremesa. Tem cocada, suspiro e quebra queixo das doceiras da região.

foto das cocadas de Marechal Deodoro
Cocadas de Marechal são irresistíveis e não podem faltar no roteiro! (Crédito: Ponta Verde)

Na rodovia de Marechal Deodoro e na própria AL-101, você irá encontrar diversas tendas com tudo que é tipo de cocada. Sabores de coco queimado, maracujá, goiaba, acerola… É uma viagem gastronômica popular. Outra cena comum é o comércio de caranguejos e frutas da estação.

Onde se hospedar em Marechal Deodoro?

Para aproveitar todo o potencial que Alagoas pode oferecer e ter uma base de segurança para planejar cada etapa da sua viagem, conte com o Hotel Ponta Verde Praia do Francês.

Estar bem localizado é prover o “algo a mais” para viajar em tranquilidade.

Para conhecer Marechal Deodoro, nada melhor do que se hospedar em um hotel cujo conceito é honrar as tradições de suas terras. As características janelas de madeira, abertas todos os dias pelas ruas de Marechal, são referências para todo o conceito arquitetônico do Hotel, refletindo a tradição do casario secular do centro histórico local. 

Todo o projeto do Ponta Verde honra a história de seu berço. Nos apartamentos voltados para o mar, as paredes e móveis são na cor branca, em alusão à areia de sua encosta. O objetivo, para além de homenagear o que é visto no privilegiado horizonte, também é atrair e reter melhor a iluminação natural. 

Nos cômodos com vista para a vila, ou seja, aqueles que estão voltados para a direção de onde está a Lagoa Manguaba, as paredes possuem tons mais escuros, da cor da areia da lagoa. Estes recebem ainda móveis em textura amadeirada, remissiva aos barcos que navegam em suas águas, e decorações com uso dos bordados da região.

Bordados típicos de Marechal Deodoro expostos em parede do Hotel Ponta Verde Francês
Olhar intimista de uma parede que homenageia o bordado da região. (Crédito: Maina Vasconcelos)

Além de suas acomodações base, o Hotel Ponta Verde Praia do Francês possui um apartamento com condições especiais para acessibilidade: o Garden Premiun. É para atender bem quem possui limitações físicas, que a altura do chuveiro, da bancada de trabalho, do puxador de roupeiro, por exemplo, são adaptadas para garantir total conforto. Para além disso, possui um charmoso terraço com uma jacuzzi, que rende ótimos momentos pós praia.

Também vale conhecer a Suíte Premium e a Suíte dos Marechais, que trazem um ar de exclusividade para sua acomodação. Com uma jacuzzi em um deck com vista para o mar do Francês, é daquelas experiências que você mal precisa sair dali para nunca mais esquecer.

No comando da gastronomia, Fateixa, uma homenagem aos pescadores e sua herança cultural na região, é simbolizada por uma âncora rústica e os instrumentos tradicionalmente usados nas águas da Lagoa Manguaba e do Francês. Todo o conceito do restaurante próximo ao hall honra essa tradição.

Miniatura de fateixa, âncora que dá nome ao restaurante do Hotel Ponta Verde Francês
Âncora fateixa, ornamento de mesa no restaurante do Hotel Ponta Verde Praia do Francês. (Lucas Bicudo)

Rabeca, uma homenagem aos músicos da região, é simbolizada pelo violino folclórico de tom mais baixo e estridente, que consagrou o já mencionado e ilustre cidadão, Nelson da Rabeca. O bar-restaurante fica bem ao lado da piscina e de frente para o mar, na cobertura do hotel. Conte com bons drinks e ótimos petiscos, que entregam o frescor que a circunstância exige. Além disso, semanalmente há apresentações de instrumentos de sopro ao pôr do sol, harmonizando o clima perfeito para terminar esse roteiro com a classe devida.

Foto do sax ao pôr do sol, na Praia do Francês
Saxofone ao pôr do sol na piscina do Hotel Ponta Verde. (Crédito: Ponta Verde)

> O valor das diárias está sujeito a alterações conforme o período do ano. Sempre é válido checar antes de fechar sua reserva. Caso tenha interesse em saber mais sobre as instalações e condições de reserva do Hotel Ponta Verde Praia do Francês, é só clicar aqui!

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"Hotel aconchegante. Quarto ótimo, espaçoso, tudo novo e arrumado, Café da manha com muita variedade, tapioca perfeita. Hotel dispõe de guarda-sol e serviço na praia. Foi uma estadia impecável. Muitas opções ao redor e lanches a noite."

darliene oliveira

  • 5
de 692 incríveis avaliações