Colorido, envolvente e presente em peças das mais variadas, o filé alagoano é um bordado que apaixona pessoas do mundo todo que o conhecem. As verdadeiras obras de arte, produzidas por alagoanos, transmitem o acolhimento e a identidade do nosso povo.

Separamos algumas curiosidades e a história por trás desse bordado para te apresentar nesse post. Então, continue a leitura até o final e confira!

Origem

No antigo Egito, na época dos faraós, já haviam redes bordadas. No entanto, a origem do filé alagoano é atribuída aos europeus, especialmente aos bordados produzidos em regiões da Itália e de Portugal.

A técnica teria sido trazida junto com a colonização. Em seguida, teria sido repassada, possivelmente, em escolas cristãs católicas que se instalaram nas terras que hoje formam o estado de Alagoas.

Características

O nome “filé” vem do francês “filet”, que significa “rede”. Isso porque o bordado é feito sobre uma rede de fios, similar àquela utilizada por pescadores. Não por acaso, a confecção do filé alagoano tem base nas populações que vivem às margens das lagoas Mundaú, em Maceió, e Manguaba, em Marechal Deodoro. A maioria das artesãs, aliás, são esposas ou familiares próximas de pescadores. 

Para dar início à feitura de uma peça, a rede é fixada a uma moldura de madeira, chamada de tear. Nela, com a ajuda de uma agulha e uma linha de algodão, começam a surgir variações de cores e formatos, ponto a ponto, que conquistam os olhos de qualquer pessoa.

O filé alagoano se destaca também pelos nomes que recebem seus pontos: girassol, rosa, besouro, três marias, jasmim, bom gosto, olho de pombo, casa de noca, entre outros. 

Outra marca do filé produzido em Alagoas são as cores vibrantes, que transmitem não só as belezas naturais vibrantes da região, mas também manifestações artísticas como o maracatu, o guerreiro e o coco.

Certificação

Em 2014, o filé alagoano foi registrado como patrimônio cultural e imaterial do estado de Alagoas. Esse registro foi fruto do estudo realizado pelo Laboratório da Cidade e do Contemporâneo (LACC) e pelo núcleo de pesquisa do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Além disso, o bordado conta com o selo de indicação geográfica e procedência (ICG), concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial e Intelectual (INPI). Ele funciona como um atestado de origem e qualidade, concedido ao filé produzido em uma região de 252 km² em torno dos municípios de Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco e Satuba.

Onde encontrar

Ao vir a Alagoas, você pode encontrar o filé alagoano, principalmente, no Pontal da Barra, em Maceió, e na cidade de Marechal Deodoro, onde fica a Praia do Francês. Nessas duas regiões, você encontra não só as obras para compra, como também as rendeiras tecendo peças nas calçadas ou nas portas de suas lojas.
Agora que você já conhece o filé alagoano, venha, então, conferir de perto toda a beleza desse bordado. Faça sua reserva no Hotel Ponta Verde Maceió ou no Hotel Ponta Verde Praia do Francês e confira essa e outras atrações do estado.

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