É seguro afirmar que Maceió possui uma das orlas mais bonitas do mundo. É um choque cognitivo encontrar o mar que banha a capital de Alagoas. Um ponto totalmente fora da curva, de uma natureza tão viva e radiante, que contrasta com a silhueta urbana que sustenta o que há em terra. Conhecer a trinca Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca conta a história da cidade baixa, mas Maceió, em seu todo, é muito maior e muito mais efervescente que isso. Você pode conferir nosso guia completo aqui, mas para além das fronteiras do principal município do estado, o que fazer perto de Maceió?

Em um estado com uma costa litorânea de 229 quilômetros e mais de 30 praias de todos os tipos, você está sempre em contato com planos angulares absurdos. E veja, não é uma grande extensão. Do extremo sul de Alagoas à capital, são aproximadamente 140 quilômetros. Dessa mesma perspectiva, até o extremo norte, na Ponta do Mangue, última praia de Maragogi, são mais de 160 quilômetros. Aqui estamos falando de chão – e não extensão de praia.

Não é um litoral extenso. Mas é interessante estar de carro. Aí você mata fácil. Para efeito de comparação, São Paulo tem mais de 600 quilômetros de extensão de litoral e estamos falando de uma encosta que envolve a Serra do Mar. Sempre é uma grande viagem para chegar em qualquer lugar do litoral norte paulista, por exemplo, onde ficam as praias mais atrativas.

Aqui em Alagoas é super possível. 

Você consegue montar diferentes roteiros conforme sua disponibilidade de tempo e pretensão de adentrar nos caminhos de Alagoas. Temos um matador de 7 dias, que você também pode conferir aqui. Mas caso você esteja visitando a região pela primeira vez, flertando com as possibilidades que o destino pode te entregar, há algumas ótimas opções sobre o que você pode fazer perto de Maceió, sem se deslocar muito e ainda assim ter uma ótima variedade de experiências inesquecíveis.

Já dissemos. A orla de Maceió é uma das mais bonitas do mundo, quiçá a mais. Imagine as preciosidades que têm por perto. 

Ao sul, você logo dá de cara com a majestade das lagoas Mundaú e Manguaba. Um pouco mais a frente, você encontra uma das praias mais completas em termos de infraestrutura e gastronomia em todo litoral: o Francês. Temos um guia completo sobre o destino, que você pode conferir clicando no link.

Ao norte, você adentra na Costa dos Corais, maior unidade de conservação federal costeiro-marinha do Brasil. São 120 quilômetros de extensão, formados por 440 mil hectares, que passam por 13 municípios, de Maceió, até Tamandaré, em Pernambuco. 

Composta por três sistemas distintos, a Costa dos Corais ainda avança 33 quilômetros mar adentro. A Mata Atlântica, na área terrestre, o manguezal, formado pela foz dos rios e a floresta submarina. É um verdadeiro aquário natural. E é aqui onde Alagoas tem no imaginário das pessoas seus principais cartões postais.

Então voltamos para o cerne da questão: o que você pode fazer perto de Maceió? Partindo do ponto central da capital, como hospedagem base, selecionamos três destinos ao sul e três destinos ao norte, que definitivamente vão te deixar de queixo caído e ávido por voltar para essas terras na primeira ocasião que tiver. Porque essa não é a história toda – e cada viagem para cá aguarda uma surpresa diferente.

Confira!

O que pode fazer perto de Maceió no Litoral Sul 

A saída de Maceió para o litoral sul é pela Assis Chateaubriand, que corre paralela ao mar, na Praia da Avenida. Um pouco antes da ponte sobre a Lagoa Mundaú, que marca o início do trecho sul da AL-101 e a entrada do município de Marechal Deodoro, você tem uma entrada para o Pontal da Barra, nosso primeiro destino. 

Além da Mundaú, seguindo a pista duplicada que dá acesso aos demais destinos do sul, você também irá atravessar a Lagoa Manguaba, o que faz qualquer pessoa finalmente entender o porquê do nome do estado. A “Mãe Lagoa” toma suas ramificações pelos bairros de Santa Rita, Barra Nova e Massagueira, até chegar em Marechal e expandir sua majestade. Barra Nova é a nossa segunda parada.

O Francês fica ao sul de Marechal, rumo ao mar. O que separa o caminho da cidade para o povoado é um trevo, embaixo de um viaduto da AL-101, e que sempre funciona como ponto de referência para quem passa por lá.

Pontal da Barra – um berço de charme e cultura das rendeiras

O Pontal da Barra ainda fica em Maceió, é verdade, mas por estar no extremo sul e pertinho da divisa com Marechal, vale destaque aqui no nosso roteiro. Morada de artesãos e pescadores, é o berço da maior jóia do artesanato alagoano: o bordado filé, considerado Patrimônio Imaterial do Estado. A técnica é uma uma manifestação cultural que floresceu sob as margens do complexo estuarino Mundaú-Manguaba.

O charme vem de um ar provinciano dentro da capital alagoana. Banhado pela Lagoa Mundaú, tem ares de história, ares de tempos de outrora. Ruas estreitas, mas cheias de simbolismos e significados, que representam a história de um povo que se dedica incansavelmente ao trabalho e à herança cultural – e disso tira seu sustento. 

Os ateliês de filé são de garagem, um ambiente aberto para um café e uma boa conversa, enquanto as rendeiras bordam e com seus bordados contam justamente essa história. História não. Histórias. Essas que perpetuam, com graciosidade, a cultura de Alagoas, através de peças de cama, mesa, banho e decoração. 

Etimologicamente, filé é uma modificação do francês “filet”, que significa rede, numa clara alusão ao ofício da pesca com redes. O momento exato em que surgiu é desconhecido, mas o processo com o qual foi criada e desenvolvida a técnica não deixa dúvida de que sofreu claras influências dessa questão do instrumental da pesca.

artesã bordando filé no Pontal da Barra
Filé no Pontal da Barra: um Patrimônio Imaterial de Alagoas. (Crédito: Luis Eduardo Vaz).

A técnica consiste num trabalho de tecelagem manual disposto sobre uma base em rede. A primeira etapa do trabalho prepara essa rede, com linha resistente utilizada em agulha de jenipaparana, uma árvore característica na região.  

A agulha é igual àquela utilizada para a confecção da rede de pescar, embora menor e mais fina. A dimensão da malha é definida pelo molde e pela palheta de bambu, que precisa ser bem polida. Depois de pronta, a rede é logo engomada para facilitar o trabalho e, em seguida, esticada no tear.

A filezeira, com uma agulha de metal, essa mais grossa, enche a rede com bordados de linha de seda em fio duplo. A Rua das Rendeiras, certamente, é o grande destaque do Pontal da Barra. É o grande ponto de imersão para toda essa cultura.

Rua das Rendeiras, um antro de artesanato em Maceió
Rua das Rendeiras, um antro de artesanato. (Crédito: Luis Eduardo Vaz)

O bairro ainda reúne algumas das melhores opções gastronômicas de Maceió, principalmente pelo frescor do que sai da lagoa Mundaú. Não deixe de provar os pratos com sururu e maçunim, ambos encontrados em abundância nas águas que banham a região.

Boa parte dos restaurantes funcionam também como receptivos turísticos, oferecendo o famoso passeio das Nove Ilhas, onde, a bordo de um catamarã ou uma lancha, você pode conhecer ilhas localizadas no leito da lagoa e no encontro dela com o mar.

Pôr do sol na Barra Nova – uma alternativa para curtir a lagoa Manguaba

A Barra Nova é um dos povoados banhados pela “Mãe Lagoa”. É uma delícia andar por sua orla – essa de água doce -, em um clima mais ameno, típico dos ventos que sopram de águas mais geladas. Gelada até certo ponto, porque o sol castiga o dia inteiro. É só por uma questão de maior profundidade e característica de rio, que deixa o banho mais refrescante.

E a conexão da lagoa com o mar e com o tráfego recreativo aquático acabou criando a ideia de pier, que é bem massa. Funciona como um bar-restaurante, ou como uma barraca de serviço de praia, mas para a lagoa. 

É ponto para quem navega atracar sua embarcação e curtir o dia em uma estrutura que te entrega todo tipo de serviço, além de ser um ótimo lugar para você tomar banho de água doce.

Na Barra Nova, a recomendação fica para o Pier Zero8, que fica na Prainha, região muito conhecida da lagoa, bem próxima ao encontro com o mar e ponto de encontro para todos os passeios da região. É desse lugar que queremos falar!

A Prainha é uma ilhota de frente para a Barra Nova. Uma espécie de oásis, ponto de encontro de passeio. É uma croa, onde de um lado é mar e do outro lado é lagoa.

É bem interessante o passeio, mas a experiência que torna a recomendação inesquecível está em pegar uma pequena canoa e contemplar um fim de tarde em uma das ilhas periféricas a esse destino, que é tão popular. É quando a coisa vai mais pro exclusivo. Quando você sai do óbvio, anda um pouquinho para o lado, e descobre uma joia rara e bruta. 

pôr do sol na lagoa Manguaba
Pôr do sol atravessando a Lagoa Manguaba na Barra Nova. (Crédito: Clara Fernandes)

Providenciar esse tipo de passeio é mais informal e tem que conversar com alguém que possa te atravessar. Mas boas notícias, pescadores não faltam ali pela região, e por ser um percurso curto, sai bem baratinha a travessia. Só conversar com o pessoal ali de frente para a Prainha, do lado da Barra Nova.

É um show à parte, totalmente fora do comum e extremamente charmoso. Leve um vinho branco ou rosé para tornar o entardecer e o pôr do sol ainda mais especiais.

Praia do Francês – diferentes versões de praia em uma única só

O Francês, assim como praticamente todas as praias de Alagoas, sofre com as alterações da tábua de marés. De como a maré reage dia após dia. E de como sua experiência influi dependendo dela. Já vamos tirar o conceito da frente, para que nas próximas recomendações você já tenha na ponta da língua e entenda como maximizar a experiência desses destinos.

Basicamente, a maré funciona por meio da atração gravitacional das massas. Temos a massa da Lua atraindo a massa de água da Terra. Isso é uma conta que vai se alterando todos os dias. Você tem dois períodos de maré cheia e dois períodos de maré baixa. 

O Francês seco é um azul-esverdeado, que contrasta com a barreira de corais, com o branco da areia e com o verde dos coqueirais, que é brincadeira. É uma piscina natural. É uma delícia tomar banho no Francês. Água calma, translúcida. 

Praia do Francês
Vista aérea da Praia do Francês: começa com a barreira de corais e o mar calmo e avança para o mar aberto, na parte do surfe. (Crédito: Kaio Fragoso)

Agrada todo mundo. Agrada quem gosta de uma praia sequinha, para ficar tomando banho naquele rasinho parado, e agrada quem gosta de tomar banho em águas mais profundas – até chegar na barreira de corais há um declive considerável, mesmo com a maré nos seus dias com volumes mais baixos.

Dá para nadar, mergulhar, boiar, sentar com a água no meio do corpo. Realmente uma praia completa. O Francês cheio já fica mais agitado, mas pela proteção da barreira de corais, ainda assim o volume de água que atinge a costa é diluído se comparado a outras praias características de mar aberto.

Tem um outro ponto muito importante: é uma enseada extensa. Essa barreira, que protege a invasão do mar e forma a parte mais calma para tomar banho, acaba e abre espaço para um outro formato de praia que é igualmente, ou até mais, característico do Francês. A praia de surfe. 

O mar fica totalmente aberto e tem onda o ano inteiro. Inclusive, esse é um fator que torna o destino conhecido por todo o país. Enquanto muitas praias de surfe dependem de temporada, no Francês é consistência o ano inteiro. São ondas mais curtas, mas um surfe bem físico e dinâmico, atraindo surfistas de circuito mundial e do país inteiro.

Para além dessa questão do mar, parando mesmo para analisar, é seguro afirmar que a Praia do Francês está entre as praias mais completas em termos de infraestrutura em todo o litoral de Alagoas.

Existem diversos pontos que favorecem a concentração de fluxo na região. É a vizinha mais próxima ao sul de Maceió – apenas 20 quilômetros separam a capital da principal praia de Marechal Deodoro. Também é vizinha da Barra de São Miguel e do Gunga, destinos muito famosos do litoral sul de Alagoas.

Por lá, para se ter uma noção, você irá encontrar dois supermercados, três farmácias, um açougue, alguns bons depósitos de bebidas e mercadinhos, além de diversos outros tipos de prestadores de serviços, como borracharias, postos de gasolina, salões de cuidado pessoal, estacionamentos e, claro, bares, restaurantes e beach clubs. Se você está preocupado ponderando se deve passar o dia no Francês e lá não te propõe o suficiente para você comer e beber com qualidade, de verdade, não se preocupe. Hoje a oferta é gigantesca. Você terá opções para passar o dia na praia e outras de sobra para sair à noite e curtir.

Ah, o próprio Francês possui uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Se a casa cair, você ainda está amparado.

> Possuímos uma unidade do Hotel Ponta Verde à beira-mar na Praia do Francês, que certamente eleva sua experiência de hospedagem caso opte passar uns dias por lá. Você certamente irá se encantar com a capacidade da praia de te surpreender todos os dias. Confira tudo sobre o destino aqui.

O que você pode fazer perto de Maceió no Litoral Norte

Como dissemos, a Costa dos Corais é a maior unidade de conservação federal costeiro-marinha do Brasil. Imagina só o que sai daí: começa pela Garça Torta, nosso primeiro destino, passa por Ipioca e Paripueira, nossas sugestões seguintes, mas você também tem destinos nacionalmente conhecidos como São Miguel dos Milagres e Maragogi.

Talvez aquela percepção de choque cognitivo que você tem ao encontrar o mar que banha Maceió pela primeira vez na vida seja elevada à quarta potência quando você se aventura por essas bandas. Um lado mais rústico, mais primitivo – e que reserva as praias mais calmas, com aquele azul no tom berilo, tão característico dos cartões postais de Alagoas.

São por esses lados também onde estão as principais e mais famosas piscinas naturais. E não se engane: você não precisa cruzar o estado para áreas mais remotas para encontrá-las. Pertinho, você pode encontrar opções de saltar os olhos, além de uma encosta que privilegia um bom repertório musical e experiências gastronômicas muito interessantes.

Para aproveitar essa primeira parte do litoral, basta seguir na Avenida Comendador Gustavo Paiva, até chegar na própria AL-101, só que rumo ao norte.

Garça Torta – o começo da Costa dos Corais e o charme das praias de pedras

A Garça Torta marca o começo do litoral norte. Ainda em Maceió, também é verdade, a praia já ganha ares de povoado, de vilarejo de pescadores. É uma opção mais inóspita, mas ainda assim é recheada de algumas boas opções de infraestrutura que entregam um serviço de excelência, principalmente no que diz respeito à gastronomia e repertório musical. 

A Garça, como diria Ari Lins Pedrosa, “Podemos asseverar que é o berço do jazz

de Maceió. Bairro vivo alegre. Dominado pela arte: musical e poética”.

Esse trecho sempre foi característico de um cenário cultural muito vivo. Bem na beirada do mar, por exemplo, você pode encontrar a Casa da Arte, um centro de estudos e, sobretudo, espaço aberto para reflexão, produção e interação cultural. Porto seguro para as obras de artistas de todos os lugares e para os olhares curiosos da comunidade local, que dificilmente encontraria oportunidade de vivenciar a experiência artística através de outros canais.

Sobre a praia, a Garça Torta é um verdadeiro aquário natural. Um mar vivo, onde você pode andar por arrecifes e corais, encontrar ostras e ouriços – é preciso ter cuidado aqui -, peixes nadando e muita vida!

Quando seca – e de novo vale a atenção para a questão da tábua de marés, mencionada na seção da Praia do Francês – a água fica cristalina num ponto em que você pode navegar entre as pedras enxergando tudo que tem pelo caminho. O charme da Garça e do começo do litoral norte está nos lugares que podem ser descobertos. Existe a camada de banho “convencional”. Mas é uma praia que existe uma camada de banho da “descoberta”.

Piscinas naturais de Garça Torta
O charme da Garça Torta está em suas descobertas. Piscinas naturais se formam no meio das pedras e arrecifes. (Crédito: Clara Fernandes)

Mas olhe, é preciso destacar: é um mar de pedras. Não tente se aventurar descalço. Para aproveitar o máximo que essa praia entrega e curtir as piscinas naturais perdidas que se formam lá para o meio do mar, é preciso que você entre com uma sapatilha. Chinelos até funcionam, mas você terá mais dificuldade. Se tiver um tênis apropriado, invista.

Como foi dito, existem lugares tranquilos para banho na encosta, os lugares mais “convencionais”, com o chão totalmente de areia e que você pode aproveitar bastante sem nenhum tipo de preocupação. Aqui você tem um pouco o aspecto do Francês: enquanto você encontra lugares para simplesmente ficar sentadinho com a água paradinha molhando o corpo, você também encontra lugares para dar aqueles mergulhões, em uma água cristalina e numa tonalidade já totalmente diferente do litoral sul.

Mas o legal mesmo é explorar e se divertir. 

Ipioca – os beach clubs, e de Maceió, a praia mais deserta de todas

Ipioca, em linhas gerais, pode ser caracterizada por ser, de Maceió, talvez a praia mais deserta de todas – o que é uma maravilha para explorar, em sua longa extensão coberta de coqueiros, que contrastam com o branco da areia parada em seu mar calmo e cristalino -, e por ser o reduto dos grandes beach clubs do litoral norte. 

Como essa praia é quase deserta – e se você não optar pelo day use em um desses beach clubs – o melhor é levar a sua própria canga ou estrutura mínima para ficar confortável. Encha o isopor, prepare o lanche, tenha água de sobra, arme as cadeiras de praia. O bom de Ipioca é que, dominada pelos coqueirais, você encontra lugares mais isolados e recheados de sombra. Refresco puro.

Vista aérea da praia de Ipioca
Ipioca é o paraíso que fecha Maceió no litoral norte. (Crédito: Cleferson Comarela)

Voltamos a reiterar a importância de acompanhar a tábua de marés. Quando seca, em Ipioca você encontrará esse aspecto mencionado de mar calmo e translúcido, onde se formam belíssimas piscinas naturais, aqui mais próximas da encosta. Você consegue acessá-las facilmente, mas tem de acompanhar o movimento da água, para não cair em nenhuma cilada. Quando a maré enche, Ipioca já tem outra cara, com uma praia mais mexida e propícia para a prática de esportes aquáticos, como o windsurf.

Sobre os beach clubs, são dois os principais que atendem com qualidade de serviço: Hibiscus e o Guarda Rios, ambos à beira-mar.

Clássico clube pé na areia, o Hibiscus Beach Club é a estrutura que você precisa para aproveitar um dia de praia sem aperreio. Você tem piscina, música ao vivo, massagens, redes, espreguiçadeiras, além de uma variedade honesta na oferta do cardápio, tanto para comida, quanto para bebida. É um charme, é um palco para celebrar ocasiões especiais.

O Guarda Rios também vale muito a pena conhecer. O local é mais aberto que o Hibiscus, mas por proposta mesmo: uma integração maior e mais natural com a vista do litoral. Enquanto um você possui mais o conceito de clube, com uma infraestrutura interna mais parruda e com um clima maior de festa, no outro você tem na simplicidade – que não entendam mal, ainda é uma baita estrutura – o potencial de realmente conhecer Ipioca com o máximo que ela tem para oferecer: sua plena natureza.

Você tem mais mobilidade para, por exemplo, usar a praia para caminhar enquanto está consumindo no beach bar. É um espaço, ainda em Maceió, muito conectado com o bruto, com o azul, com o verde, com o branco, com as cores que formam esse esplendoroso litoral de Alagoas. É uma praia contemplativa, de respirar a plenos pulmões. 

Duas opções muito interessantes, que tornam Ipioca, o último ponto de Maceió no norte, o fechamento perfeito para a capital e um convite para um litoral surpreendente que ainda se estende pela frente.

Paripueira – o começo das piscinas naturais azul berilo

Paripueira quer dizer “águas mansas”, do tupi. Formou-se a partir de uma colônia de pescadores e cresceu por causa da proximidade com Maceió e após ser descoberta como área de veraneio.

O município é formado por duas grandes praias: a praia de Paripueira e a praia do Sonho Verde. Ainda mais, começam a crescer aos olhos o azul berilo característico do litoral norte de Alagoas. 

Vista aérea da praia de Paripueira
Água no tom de azul berilo, característico do litoral norte de Alagoas, começa aparecer em Paripueira. (Crédito: Kaio Fragoso)

Como a cidade possui uma boa estrutura para o turismo, ela recebe um grande fluxo de turistas. A dica é pegar Paripueira mais durante a semana, onde você irá encontrar as famosas piscinas naturais, só que mais desertas e muito mais tranquilas.

Essas piscinas ficam a mais ou menos 2 quilômetros da costa, ao contrário de Ipioca, e são um verdadeiro oásis no meio do oceano. Desse tipo de passeio em Alagoas, essa é uma das obrigatórias.

De verdade. Se coloque na situação. Olhe para o mar dessa foto. Se imagine 2 quilômetros lá para dentro, em uma piscina natural. É certamente uma das mais belas e imersivas. O encanto já começa no percurso. Chegar até lá já é massa. O passeio compensa demais. E é algo que você pode fazer perto de Maceió. Outro choque cognitivo.

Já Sonho Verde é o lugar ideal para quem busca fugir das multidões – fora de temporada, que fique claro, já que nos períodos mais movimentados do ano, acaba se tornando uma praia bem agitada. Tem esse aspecto de veraneio, o grande movimento de aluguel de casas, turistas. Acaba sendo uma praia mais de condomínio. Condomínio vazio, praia deserta. Condomínio cheio, praia movimentada.

As águas são calmas, em um tom mais esverdeado e totalmente cristalinas. Conta também com a foz de um rio que nasce um pouco mais acima, de pequena extensão, onde você pode desfrutar de um bom banho de água doce e ter a possibilidade de pegá-la razoavelmente com a maré cheia.

Em Paripueira encontra-se a maior família de peixe-boi do Nordeste, no Parque Municipal Marinho de Preservação do Peixe-boi, único na América Latina. A cidade convive também com a alegria das festas carnavalescas e de São João, promovendo um dos maiores carnavais do Estado, um forte movimento de quadrilhas regionais, além da tradicional Festa de Santo Amaro, em homenagem ao padroeiro local. 

Se Ipioca é um convite para o litoral norte, Paripueira abre com um belíssimo sorriso e aperto de mão.

Hotel Ponta Verde é a hospedagem perfeita para você viver todas essas experiências!

Nota do editor: na trinca Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, que afirmo aqui formarem uma das orlas mais bonitas do mundo, o coração se derrete pela Ponta Verde. Saio do texto agora para argumentar.

A Ponta Verde é a esquina da Avenida Ipiranga com a São João. É música, é poesia. É o imaginário, é o cartão. É na Ponta Verde onde está o farol. A luz guia para o mar. É o lugar que quando a praia seca, você encontra o maior espetáculo de vida marinha da orla da capital.

É também na Ponta Verde que você está estrategicamente posicionado para conhecer a Pajuçara, mais ao sul, e a Jatiúca, mais ao norte. É onde você pode usar como base e se movimentar com mais fluidez por Maceió e Alagoas.

Há mais de 40 anos houve essa percepção. Surgiu assim um dos hotéis mais tradicionais de Maceió e que perdura até hoje sob os mesmos valores: honrar Alagoas e, sobretudo, essa beleza que é a Ponta Verde.

Fachada do Hotel Ponta Verde Maceió
Estrategicamente posicionado: Hotel Ponta Verde Maceió é a hospedagem perfeita para você curtir a capital e entender o que você pode fazer perto de Maceió (Crédito: Ponta Verde)

O Hotel Ponta Verde, para além da excelência de seu serviço, já começa com uma experiência bem interessante. É o único hotel de Maceió, que por onde todos os cômodos que você passa, você tem uma vista direta para o mar. Modernizado recentemente, todas as paredes apontadas para a orla são de vidro e até a posição com a qual a recepção é direcionada te coloca com vista direta para o horizonte azul. 

Nas acomodações, o visual fica ainda mais impressionante, principalmente se você pegar Maceió naqueles dias de maré bem baixinha – normalmente oriundos da semana de Lua Cheia. Mesmo com uma bela televisão para te entreter nos momentos de tranquilidade, os olhos certamente voltarão o foco, hora ou outra, para o cinematográfico vitro, que te oferece um brinde ocular com a vida, em sintonia com uma natureza que – mais uma vez – traz um choque cognitivo difícil de assimilar.

No comando da gastronomia, o Restaurante Dona Ana traz um repertório afetivo e que valoriza o regional. O espaço tem uma arquitetura mais intimista, com iluminação baixa, e que aposta na elegância do cimento queimado para trazer algo sóbrio, contrastante ao excesso de iluminação que invade os vitrais. Destaque ainda para a parede com textura feita da casca do sururu, um tempero a mais para a ambientação do restaurante.

Você pode esperar conforto e assessoria para quaisquer necessidades que lhe aparecerem durante sua hospedagem no Hotel Ponta Verde Maceió. Em termos de serviço, são mais de 40 anos de repertório sobre como te atender da forma mais humana e eficaz possível. 

Caso tenha interesse em saber mais sobre as instalações e condições de reserva do Hotel Ponta Verde Maceió, é só clicar aqui!

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"Hotel aconchegante. Quarto ótimo, espaçoso, tudo novo e arrumado, Café da manha com muita variedade, tapioca perfeita. Hotel dispõe de guarda-sol e serviço na praia. Foi uma estadia impecável. Muitas opções ao redor e lanches a noite."

darliene oliveira

  • 5
de 692 incríveis avaliações